Segundo ministro do Trabalho, não há irregularidade em contrato com Instituto

Rio de Janeiro – O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, reafirmou nesta segunda-feira (25) que ?não há irregularidade? no contrato de R$ 15 milhões que o ministério teria assinado com o Instituto de Educação e Pesquisa Data Brasil.

O ministro disse que o instituto é uma entidade que promove a qualificação profissional em oito municípios comandados por diversos partidos, entre eles o PDT.

?Tem prefeituras do PMDB, do DEM, tem prefeituras inclusive do PDT. E nós não fazemos nem veto nem apoio a esse ou àquele partido?, afirmou Carlos Lupi.

O ministro disse que o contrato ainda não teve o seu andamento efetivado.

Ele esclareceu que esse tipo de contrato não passa pelo ministro do Trabalho, mas é estudado pelos departamentos afins, no caso a Secretaria de Políticas Públicas de Emprego.

?Tem todo um procedimento técnico, que observa a licitação pública, as audiências públicas, e não há nenhuma hipótese de favorecer vinculações partidárias. Nós não interferimos nem apoiamos na opção partidária de cada um?.

O ministro voltou a afirmar que é vítima de uma perseguição política em relação à sugestão de que ele deixe a presidência do PDT ou o ministério feita pela Comissão de Ética.

?Minha função de presidente de partido é garantida pela Constituição Federal. Eu vejo isso como uma campanha orquestrada por setores mais conservadores, que têm ódio do trabalhismo, da defesa dos direitos dos trabalhadores, do PDT, com a linha de coerência que eu represento?, afirmou.

O ministro refirmou que não sairá do ministério, a não ser que o presidente da República assim decida.

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