Garantido?

Secretário diz que plano projeta abastecimento até 2035

O secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Édson Giriboni, disse nesta terça-feira, 11, que o governo tem estudos para garantir o abastecimento da capital e das maiores cidades do interior até o ano de 2035. O Consórcio das Bacias do Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) atribuiu à falta de planejamento e investimentos do governo a crise no abastecimento da Grande São Paulo, que continua dependente do Sistema Cantareira. De acordo com Giriboni, o plano diretor de aproveitamento dos recursos hídricos para a Macrometrópole paulista prevê opções para assegurar o abastecimento, mas as obras dependem de recursos.

Uma das alternativas – a captação de água no Vale do Ribeira, região rica em recursos hídricos -, já foi adotada pelo Estado com a construção do sistema produtor de água do São Lourenço, que vai retirar 4,7 mil litros de água por segundo da Represa do França, no Rio Juquiá, e transportar até a estação de tratamento, em Cotia, na Grande São Paulo. A obra começa em abril, com conclusão prevista para 2018. O Rio Juquiá pode ser usado para complementar o abastecimento da região de Sorocaba – incluída na macrometrópole – com a transposição de suas águas para a Represa de Ituparanga, em Ibiúna.

Os estudos prevêem um possível aproveitamento da bacia do Paranapanema, no sudoeste paulista, para abastecer a região de Campinas. Outra possibilidade prevista é a retirada de água do Aquífero Guarani, a uma distância de 140 quilômetros da capital. O secretário lembrou que o governo já autorizou a construção de duas barragens para reforçar o abastecimento das regiões de Campinas e Piracicaba. De acordo com Giriboni, as barragens de Pedreira, no município do mesmo nome, e de Duas Pontes, em Amparo, estão em processo de licenciamento. “Vamos cuidar agora do sistema adutor para assegurar a distribuição da água.” Também será construída uma barragem no Rio Piraí, para complementar o abastecimento na região de Itu.

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