Pai de fuzileiro tenta funeral no Brasil

Goiânia (AE) – O pai do fuzileiro Felipe Carvalho Barbosa, morto no Iraque na sexta-feira passada, pediu ontem o apoio do governo de Goiás para prestar as últimas homenagens ao filho, que servia na marinha americana. Robson de Lima Barbosa reuniu-se com o chefe da Assessoria para Assuntos Internacionais de Goiás, Elie Chidiac, em busca de ajuda. Segundo Elie, o governo de Goiás não pode bancar a passagem do pai de Felipe, já que o rapaz não estava a serviço nem do governo goiano nem do governo brasileiro nos Estados Unidos.

A Assessoria Internacional, que está sendo intermediária entre a família e o governo americano, informou que as opções de Robson seriam convencer a esposa americana e a mãe de Felipe a enterrar o corpo do filho no Brasil ou viabilizar a ida de Robson aos Estados Unidos. Nesta última alternativa, a passagem poderia ser paga pela própria família do brasileiro ou pelo governo americano, já que Felipe morreu a serviço do governo americano. Robson buscou ajuda do governo goiano porque, apesar de carioca, mora em Goiás desde 1998.

Felipe Carvalho Barbosa, de 21 anos, foi morto no sábado em Bagdá, quando lutava pelo Exército dos Estados Unidos. Ele morava há cerca de dez anos na cidade de High Point, no Estado da Carolina do Norte, e era atirador de elite da Marinha americana.

A família de Felipe soube da notícia por meio da mulher do fuzileiro, que mora nos Estados Unidos. Segundo ela, Felipe voltaria para os EUA em abril e havia programado para junho uma visita à família, no Brasil.

Um soldado raso, fuzileiro naval dos Estados Unidos, ganha por mês aproximadamente US$ 2,5 mil (cerca de R$ 5,7 mil), mais treinamento e instrução, seguro-saúde, pecúlio e seguro em caso de morte em combate.

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