Conflito

Manifestação pró-palestinos reúne 500 em Porto Alegre

Cerca de 500 pessoas mobilizadas por 23 entidades, cinco partidos políticos e dez parlamentares gaúchos pediram o fim dos ataques israelenses aos moradores de Gaza numa manifestação que percorreu nesta terça-feira (13) as ruas centrais de Porto Alegre.

Portando faixas, cartazes e bandeiras palestinas, o grupo qualificou a ofensiva de “massacre” e sugeriu que a comunidade internacional boicote os produtos e o governo de Israel para pressionar o país a suspender as agressões e a reconhecer um Estado palestino.

O protesto começou com uma reunião de refundação do Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino, na Assembleia Legislativa, e prosseguiu com uma caminhada de cinco quadras, até a Esquina Democrática, no centro da cidade.

No trajeto, os manifestantes pararam diante da sede do Instituto Cultural Brasileiro Norte-Americano, que fechou suas portas, para vaiar o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e o governo israelense. No destino, estenderam uma gigantesca bandeira palestina no chão, sobre a qual dezenas de pessoas se deitaram para representar as vítimas do Exército israelense.

Num manifesto que distribuiu à população, o comitê exigiu o fim imediato dos ataques e agressões ao povo palestino; a retirada incondicional das tropas israelenses e o levantamento do cerco a Gaza; a abertura de passagens para ajuda humanitária; e o fim da ocupação militar do território palestino. Também proclamou-se a favor de um Estado palestino livre, laico, soberano e viável.

O documento é assinado pela Federação Árabe Palestina (Fepal) do Brasil, pelo Centro Brasileiro de Defesa da Soberania dos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), centrais sindicais, PSOL, PCdoB, PCB, PSTU, PT, diversos sindicatos e entidades e deputados federais Luciana Genro (PSOL), Manuela D’Ávila (PCdoB), Maria do Rosário (PT) e Adão Pretto (PT), além de parlamentares estaduais e municipais ligados a partidos de esquerda.