Mais de 3.800 municípios aderiram ao Plano de Desenvolvimento da Educação

Rio de Janeiro – Mais de 3.800 municípios e 25 estados já aderiram ao Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril deste ano pelo governo federal. O plano prevê medidas e metas para a educação até 2022, em uma parceria do governo federal com estados e municípios. 

Apenas o estado de São Paulo ainda não aderiu ao plano e o Distrito Federal deve fazer sua adesão no próximo dia 13, segundo informações do Ministério da Educação (MEC).

Em visita ao Rio de Janeiro nesta sexta-feira (7), o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que o PDE não substitui o Plano Nacional de Educação (PNE), de 2001, mas o ?resgata?. Lançado em 2001, no governo de Fernando Henrique Cardoso, o Plano Nacional de Educação previa uma série de metas até 2011, entre elas a erradicação do analfabetismo no país e a universalização do acesso ao ensino médio aos adolescentes.

Segundo Haddad, a diferença do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) para o PNE é que ele lista também medidas para se alcançar essas metas. ?O Plano Nacional de Educação não sugeria os instrumentos para atingir aquelas metas quantitativas. Para erradicar o analfabetismo, é preciso encontrar o caminho. Não basta desejar. Você precisa criar os programas para que se atinjam essas metas. Entre outras coisas, o PDE é a tradução instrumental do que o Plano Nacional de Educação propunha?, explicou.

Haddad usou como exemplo os programas de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) e Universidade para Todos (ProUni), que constam no PDE e que colaborariam com a ampliação do acesso à educação superior, já prevista no plano de 2001.

?O Plano Nacional de Educação falava em atendimento de creches. Mas não existia um único programa no Ministério da Educação voltado para a ampliação do atendimento das creches. No PDE, temos o ProInfância, onde vamos atender 400 prefeituras neste primeiro ano?, disse.

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