IBGE diz que produção industrial sinaliza desconcentração

A pesquisa de produção industrial de junho, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, sinaliza de diversas formas um cenário de desconcentração. O coordenador da indústria do IBGE, Sílvio Salles, destacou alguns como o aumento no número de subsetores em expansão entre os 76 pesquisados: eles passaram de 56 no primeiro para 62 no segundo trimestre.

Dos 23 setores que entram na comparação de um mês para o anterior 18 cresceram de maio para junho e só cinco caíram. Os setores com maior crescimento nessa comparação foram o farmacêutico (6,5%); refino e álcool (3,6%); celulose e papel (3 4%); produtos de metal (3,4%), metalurgia básica (1,7%) e veículos automotores (1,2%). Os destaques negativos ficaram com os setores de fumo (-5,7%), que segundo Salles não tem grande peso e é muito oscilante, alimentos (-0,7%) e bebidas (-1,0%).

Segundo o coordenador, a série histórica de uso da capacidade instalada da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra tendência de alta. O uso da capacidade instalada chegou a ficar abaixo de 80% em março do ano passado e agora se aproxima de 83%.

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