Brasil defende no G-20 reformas com apoio político e popular

O Brasil vai defender na reunião do grupo dos 20 países em desenvolvimento (G-20) que reformas estruturais com o objetivo de acelerar a expansão econômica e a produtividade em diversos países precisam ter seu impacto positivo distribuído por toda a sociedade, atraindo assim o apoio popular e político necessários para que sejam eficazmente implementadas.

Juntamente com a Indonésia e o Reino Unido, o Brasil irá avaliar no domingo os progressos do acordo do G-20 firmado no ano passado, que orienta a implementação de reformas que busquem criar condições para um crescimento econômico mais acelerado e estável para diversos países e a economia mundial. O acordo se baseia em alguns princípios básicos, entre eles a estabilidade econômica, equilíbrio fiscal e abertura comercial.

"O grande tema de discussão será a questão do apoio político à modernização das economias e como os governos devem encaminhar o assunto", disse o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

"Nossa posição é ressaltar a importância que as reformas sejam feitas de uma maneira que seus resultados sejam bem distribuídos e bem recebidos pela maioria da população." A participação popular nos resultados, acrescentou, propicia o apoio político necessário para a continuidade do processo de reformas.

Após o encerramento do encontro do G-20 em Melbourne no domingo, Meirelles viajará para Sydney, onde participará na segunda-feira da reunião bimestral do Banco para Compensações Internacionais (BIS).

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