A quarta geração do Jeep Grand Cherokee acaba de ganhar um reforço, a versão movida a diesel. Disponível apenas na configuração Limited, a mais completa, o modelo está equipado com um motor V6 turbo de 3.0 litros que produz 241 cavalos de potência e 56 kgfm de torque, números cerca de 10% superiores aos da mecânica utilizada na geração anterior. O Grand Cherokee a diesel já está nas 42 concessionárias no país e custa R$ 219.900, sem frete.
Alexandre Aquino, supervisor de Produto da Chrysler, detentora da marca Jeep, diz que essa nova versão é bastante econômica. A autonomia é de 1.122 quilômetros. O novo motor a diesel faz 12 km com um litro em trecho misto (cidade e estrada). A aceleração de 0 a 100 km/h se dá em 8,2 segundos e a velocidade máxima é de 202 km/h. A emissão de CO2 foi reduzida em 20%, para 218 gramas por quilômetro, também em ciclo combinado (cidade/estrada).
Segundo Aquino, a expectativa é de que o modelo seja bem recebido pelos consumidores. Em 2013, o Grand Cherokee Turbodiesel deve responder por 20% das vendas da marca Jeep. Seus principais concorrentes, aponta Aquino, são o Land Rover Discovery 4 3.0 e o Mitsubishi Pajero Full 3.2 (com sete lugares). Ambos têm motor a diesel. Mas ele também cita outros modelos movidos a gasolina: Volkswagen Touareg, Audi Q7, Mercedes-Benz ML 350 e BMW X5.
Além do novo propulsor, o conjunto mecânico do Grand Cherokee conta com o câmbio automático de cinco marchas e a tração nas quatro rodas Quadra-Trac II, o que permite a condução em qualquer terreno e o reboque de uma carga de até 3.500 quilos.
Por dentro, o carro é todo revestido de couro. O centro dos recursos de entretenimento é o sistema MyGIG, controlado por uma tela sensível ao toque de 6 polegadas. O conjunto multimídia conta, ainda, com entrada auxiliar e USB, leitor de DVD e tela LCD de 9 polegadas para os passageiros de trás, com dois fones de ouvido sem fio e controle remoto.
A linha do Jeep Grand Cherokee é composta, no Brasil, por outros dois modelos. A Laredo 3.6 V6 a gasolina, que custa R$ 159.900, e a Limited 3.6 V6 a gasolina, que sai por R$ 179.900.
Preço de “ouro”
Em 2012 a revista norte-americana Forbes, especializada em finanças, atacou o preço excessivo cobrado no Brasil por modelos da Chrysler. E citou o Jeep Grand Cherokee. “Alguém pode imaginar que pagar US$ 80 mil por um Jeep Grand Cherokee significa que ele vem equipado com rodas folheadas a ouro e asas. Mas no Brasil esse é o preço de um básico”, escreveu a publicação. “Com os R$ 179 mil que paga por um único Grand Cherokee, um brasileiro poderia comprar três, se vivesse em Miami”, acrescentou. O valor é o da versão Limited 3.6.
* A jornalista viajou a convite da Chrysler.
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