Tecnologia capaz de monitorar a freqüência cardíaca do motorista acaba de ser apresentada pela Ford. Nada de fios, aparelhos em contato direto com a pele ou coisas do gênero.
Trata-se de um assento equipado com seis sensores capazes de medir os impulsos elétricos de quem estiver ao volante, com o objetivo de prevenir ataques cardíacos.
Para que o “doutor particular” da Ford comece a trabalhar, basta sentar-se no assento do motorista e dirigir o veículo normalmente. Caso o condutor apresente variações típicas de quem está para ter um infarto, o sistema recomendará que o motorista pare o veículo o mais rápido possível.
Em situações mais extremas, a tecnologia que está integrada ao sistema SYNC, também desenvolvido pela Ford, fará contato com os serviços de emergência para informar as coordenadas do carro, baseando-se nas informações do GPS.
Os sensores localizados nos assentos foram criados para detectar a freqüência cardíaca das pessoas mesmo através das roupas. Como a tecnologia está em fase de testes, ainda estão sendo avaliados diversos tipos de tecidos e materiais, pois alguns ainda causam interferência no momento de captar os dados.
O desenvolvimento do “banco cardíaco” mostra que a montadora norte-americana está pensando no futuro, uma vez que as expectativas para o mercado europeu apontam que em 2025, 23% da população terá idade acima dos 65 anos e em 2050 o percentual subirá para 30%.
Mas essa não é primeira tecnologia criada pela marca pensando na saúde dos seus clientes. Recentemente, a Ford apresentou um sistema útil aos diabéticos, capaz de monitorar o nível de glicose, além de um equipamento que mede o nível de pólen fora do veículo, para prevenir ataques em pessoas alérgicas. É a tecnologia do automóvel a serviço do homem.
