Fiat apresenta o crossover Freemont

O “crossover” Freemont, semelhante ao Dodge Journey, foi à principal atração do estande da Fiat no Salão de Genebra deste ano, na Suíça. Ele é o primeiro “crossover” da marca italiana e o primeiro produto desde que ela assumiu, há dois anos, o controle da norte-americana Chrysler, conglomerado ao qual a também norte-americana Dodge faz parte.

O que lembra a “joint-venture” Autolatina, formada entre a Volkswagen e a Ford no fim dos anos 1980 e que rendeu carros gêmeos como os VW Apolo e Ford Verona, e VW Santana e Ford Versailles, entre outros. A Autolatina foi extinta em 1996.

Assim como o próprio Journey e o Cinquecento, o Freemont será montado na fábrica mexicana de Toluca e, em seguida, despachado para o Brasil. Se por fora o Freemont pode ser confundido com o Journey – na traseira, a Fiat instalou um novo pára-choque e lanternas com diodos luminosos (leds).

Por dentro a montadora italiana fez questão de adequá-lo aos consumidores europeus. Há revestimentos agradáveis ao tato e insertos cromados no painel e instrumentos.

Entre o equipamentos de série do Freemont estão rodas de liga leve de 17 polegadas, ar-condicionado com três zonas de climatização, sistema de monitoramento da pressão dos pneus, faróis de neblina, controle de velocidade de cruzeiro, computador de bordo avançado, rádio com tela acionada por toques ou por comandos no volante, reprodutor de DVD e sistema Bluetooth para telefone celular.

Há ainda sensores de estacionamento traseiros, espelhos retrovisores articuláveis e acendimento automático dos faróis. A lista de dispositivos de segurança inclui sete “airbags”, freios com ABS e assistência de frenagem, programa eletrônico de estabilidade (ESP) com Hill-Holder e sistema anti-capotamento.

Na Europa, ele será equipado com motores turbodiesel de quatro cilindros e 2.0 litros MultiJet, com 140 ou 170 cv de potência. Ambos acoplados a um câmbio manual. Portanto, o Freemont é menos potente que o Journey, que tem sob o capô um motor de 4 cilindros de 2.7 l, a gasolina, de 185 cv.

Durante a apresentação do Freemont à imprensa no Salão de Genebra, Andrea Formica, executivo-chefe da marca Fiat, sequer citou a Dodge. Ele resumiu a origem do jipão à um lacônico “desenvolvido na América”.

De acordo com a Fiat Automóveis do Brasil, o Freemont estréia ao mercado nacional até o fim deste ano. E chega para brigar com o “irmão gemeo”, o Journey, que é vendido no País desde agosto de 2008. O motor que equipará o novo “crossover” Freemont em território brasileiro ainda é um mistério, mas é certo que chegará com preço competitivo.

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