As minivans preferidas das famílias

ja812.jpgNinguém contesta que a versatilidade é o aspecto principal das minivans. Todas agora vêm com a mesinha de avião atrás dos bancos dianteiros e há uma profusão de porta-trecos, com vantagem para a Picasso. Ao lado da Scénic, elas saíram na frente também por terem bancos individuais com ajuste de distância, além do assoalho plano e do banco central que, deitado, pode servir como mesa.

A Zafira contra-atacou com o fechamento automático dos vidros ao travar o carro e o sistema Flex7 dois bancos extras no porta-malas que elevam sua capacidade para sete passageiros. Na verdade, é um 5+2 como nos esportivos, uma vez que um adulto não tem conforto suficiente nesse pequeno espaço. Para completar, a Picasso é a única disponível com sensor de estacionamento.

ja823.jpgMas é possível ir além em comodidade? Sim, é. Basta escolher uma delas com câmbio automático, recurso que combinou totalmente com suas propostas. Agora, todas as três oferecem esse opcional. Quanto ao estilo, não há como confundi-las na rua. Mesmo as francesas Scénic e Picasso, têm um conceito parecido, que prima pela funcionalidade e versatilidade, mas com características próprias. A Zafira, por sua vez, tem critérios em seu desenho que privilegiam a semelhança com modelos convencionais.

ja824.jpgPor dentro a Picasso esbanja modernidade, com seus mostradores digitais localizados no centro do painel. A Zafira segue quase a mesma receita vista no seu irmão Astra: desenho convencional com profusão de linhas retangulares. Pelo seu pioneirismo, o Scénic ficou para trás uma vez que seu interior não supera o Citroën nem tem a elegância da Zafira.

O espaço interno das minivans agrada ao proprietário e a família, pelos equipamentos voltados para o bem-estar dos passageiros. A Zafira levou a melhor, à frente da Picasso e da Scénic. Em espaço interno, uma certa surpresa. A minivan da Chevrolet mostrou que tem méritos, sobretudo em altura e porta-malas, onde superou as francesas. Mas o Citröen Picasso foi incomparável: ele é o mais largo (8 cm a mais que a Zafira, internamente), tem a posição mais alta de dirigir e os bancos são os mais espaçosos. A Picasso dá "show" pelo interior futurista e pelo exclusivo câmbio seqüencial. Contra ela pesam o pára-brisa avançado e a ausência de conta-giros do painel. A Scénic peca pela posição da direção, mais parecida com a de uma van de carga. De resto, um comportamento mediano. (BN)

OLHO CLÍNICO

ja813.jpgÉ hora de desvendar qual delas é a "rainha da família". E o prazer de dirigir pesa na hora da escolha do modelo. Este item não trata apenas da dirigibilidade em si, mas também dos recursos e sensações que aumentam o prazer ao conduzir um veículo no estressado trânsito de hoje.

Nesse aspecto, a Zafira se destacou das rivais, em especial pela sensação de dirigir semelhante a de um sedã. Mas os bons equipamentos de bordo também contam. Em ergonomia, a Zafira se sobressaiu pelas soluções convencionais que apresenta. Os comandos e botões estão mais organizados e em posições práticas. A Picasso mescla boas idéias, como a alavanca do câmbio no painel e o rádio de fábrica, com soluções discutíveis, caso dos mostradores deslocados para o centro do veículo e dos ajustes incômodos dos bancos. A Scénic compartilha algumas soluções interessantes, porém, seu calcanhar-de-aquiles é a posição do volante, mais horizontal que o normal, além dos botões de acionamento dos vidros, colocados na parte inferior da porta.

ja821.jpgTodas as três oferecem bons equipamentos, com pouca vantagem para o Citroën. Seu rádio é o mais fácil de utilizar, com o eficiente comando satélite no volante. Nesse ponto, a Scénic quase se equipara, pena que seu rádio tem ajustes menos intuitivos. Mas o aparelho da Zafira deixa a desejar por não integrar o conjunto. Todas elas possuem computador de bordo com funções úteis de consumo e distância, mas a Picasso e a Zafira têm ar-condicionado digital.

A versatilidade é o aspecto principal das minivans. Todas agora vêm com a mesinha de avião atrás dos bancos dianteiros e há uma profusão de porta-trecos, com vantagem para a Picasso. Ao lado da Scénic, elas saem na frente também por terem bancos individuais com ajuste de distância, além do assoalho plano e do banco central que, deitado, pode servir como mesa. Para completar, a Scénic tem uma versão 1.6 , mais barata.

Quanto a desempenho, a Scénic estava isolada graças ao motorzão 2.0 16V de 138 cv. Mas coisa apertou. A Zafira ganhou motor bicombustível que, abastecido com álcool, consegue beirar os 128 cv. A Picasso, por sua vez, conta com motor de 138 cv de potência. Como isso se reflete na prática? A minivan da Citroën é capaz de atingir 198 km/h e ir de 0 a 100 km/h em menos de 10 segundos. Mas o ideal mesmo é fazer um "test-drive" oferecido pelas revendas, antes de comprar a sua minivan. (BN)

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