Os coordenadores do ?Ação Cooperar? acreditam que mais de 3 mil crianças participaram da sexta etapa do programa, realizada no último sábado (29), na Escola Municipal Newton Borges dos Reis, no bairro Tatuquara, em Curitiba. O ?Ação Cooperar? é promovido pelo Provopar Ação Social e Cohapar ? Companhia de Habitação do Paraná, em parceria com a comunidade, Copel, Sanepar, Defensoria Pública do Paraná, Corpo de Bombeiros, Instituto de Identificação, Ministério do Trabalho, Agência do Trabalhador, Cartório Distrital Uberaba, Exército Brasileiro, Senac e Instituto Ambiental do Paraná.
As crianças puderam brincar nos brinquedos infláveis, piscina de bolinhas, touro mecânico, muro de escalada, além do jogo de memória da Copel e da oficina de artes ? pintura em papel e pintura na cara ? do Provopar. Porém, muitas preferiram cortar o cabelo, ver a apresentação dos cães amestrados do Exército Brasileiro, peça anti-drogas ou participar das danças de rua (hip, hop). O fato é que, de acordo com Lucia Arruda, presidente do Provopar, esta foi uma das etapas do programa ?Ação Cooperar? que atraiu o maior número de crianças.
Aliás, Lucia Arruda faz questão de destacar que a presença do público superou todas as expectativas. Calcula-se que cerca de 5,5 mil pessoas tenham participado da sexta etapa do programa. O resultado agradou em cheio o professor Ademir Volpato Gesser, diretor licenciado da Escola Newton Borges dos Reis. ?O programa ajuda a escola a cumprir sua função educacional e social. Assim, é com imensa satisfação que, através de todas estas atividades, estamos colaborando com a comunidade, que por sinal demonstrou ser responsável e bem participativa?, disse.
A auxiliar de cozinha Silmara Aparecida Marcelino disse que decidiu participar do programa para fazer as carteiras de identidade de dois filhos menores, porque ?aqui tudo é gratuito, desde as fotografias até a confecção das carteiras. Não precisei pagar nada. Além do mais, não tinha tempo para tirar os documentos durante a semana, por causa do trabalho. Hoje, estou de folga?.
A zeladora Maria de Lourdes Machado, que trabalha na própria escola, também não tinha tempo para ir ao centro da cidade tirar a carteira de trabalho do filho Jéferson, de 16 anos. ?A gente tem que aproveitar momentos como este. O programa é ótimo porque facilita a vida da gente?. E facilitou também as coisas para a estudante Kelly Cristina Guimarães Gonçalves, 17 anos, que esteve no estande do Ministério do Trabalho para tirar sua carteira de trabalho. ?Nem precisei gastar com ônibus?, comemorou.