Show de risos, fofocas e mau gosto

Programa infantil

Pior: Xuxa no Mundo da Imaginação.

Xuxa no Mundo da Imaginação vai de mal a pior. Pelo terceiro ano seguido o programa da "rainha dos baixinhos" ganha o título de Pior programa infantil, com 70% dos votos. O programa está perdendo em vários dias para o Bom Dia e Cia, do SBT. O infantil insiste em atividades nada educativas.

Melhor: Sítio do Pica-Pau Amarelo.

O Sítio do Pica-Pau Amarelo fez parte da infância de várias gerações e mesmo assim ainda continua prendendo a atenção de inúmeras crianças. O Sítio conseguiu acabar com a invencibilidade de dois anos consecutivos do Ilha Rá-Tim-Bum e venceu com 51% dos votos.

Humorístico

Melhor: Casseta & Planeta, Urgente! e Pânico na TV.

Briga engraçada

Depois de sete anos consecutivos como Melhor Humorístico, o "Casseta & Planeta, Urgente!" dividiu o título com o Pânico na TV, que tem um pouco mais de um ano no ar. O "novato" da Rede TV! empatou com o programa global com 35% dos votos, demonstrando que as inúmeras vitórias dos "cassetas" não eram apenas fruto do talento do grupo, mas também do desleixo da concorrência.

Pior: Eu Vi na TV.

Baixos instintos

Sintonizar na Rede TV! nas noites de segunda-feira é assistir ao que há de mais apelativo na tevê brasileira: o Eu Vi na TV. O programa comandado por João Kléber se resume a exibir os infames testes de fidelidade. Só faltam cenas de sexo explícito, porque "amassos" e pouca roupa já são mostrados à exaustão. Não foi à toa que o programa foi eleito com 75% dos votos.

Humorista masculino

Melhor: Selton Mello, em Os Aspones.

O vôo do condor

Não é sempre que o ator Selton Mello dá o ar da sua graça na tevê, mas também quando aparece costuma dar um show de interpretação. Em Os Aspones não foi diferente. O ator roubou a cena na pele do esquisito Tales, chefe do Fichário Ministerial de Documentos Obrigatórios. Em sua atuação, ele misturou na medida certa ironia, humor e deboche.

Pior: Agildo Ribeiro, em Zorra Total e Renato Aragão, em A Turma do Didi.

Direto do freezer

A aptidão de Agildo Ribeiro para o humor é inegável. São 50 anos dedicados quase que inteiramente a personagens cômicos. Mas o comediante não é mais o mesmo, pelo menos não no Zorra Total. Ele está visivelmente sem graça nos tipos que interpreta e não consegue mais arrancar as velhas gargalhadas do público. Outro que também não está mais em "plena forma" como humorista é Renato Aragão. Ele insiste em piadas "veteranas" e em esquetes que, de tão manjadas, já não têm a menor graça. Os dois dividiram o título de pior, com 35% dos votos.

Humorista feminino

Melhor: Cláudia Rodrigues, em A Diarista, e Drica Moraes, em Os Aspones.

Rainhas do riso

Em 2004, as atrizes Cláudia Rodrigues e Drica Moraes cumpriram muito bem a difícil tarefa de fazer rir. Cláudia se sobressaiu em uma linha mais popular ao dar vida à empregada doméstica Marinete. A atriz encontrou o tom exato da atrapalhada diarista, sem deixar que ela ficasse caricata. Drica, por sua vez, provocou boas risadas apenas pela sua presença em Os Aspones.

Pior: Luciana Coutinho, em Zorra Total.

Forma sem conteúdo

Luciana Coutinho é mais um belo corpo a mostra na tevê brasileira. Todos os personagens que a moça interpretou até hoje no Zorra Total têm uma providencial característica em comum: pouca roupa. Foi a maneira encontrada para disfarçar os parcos dotes de Luciana como comediante.

Programa musical

Melhor: Acústico MTV.

Capricho musical

O Acústico MTV é dos raros exemplares de bom programa musical na tevê brasileira. Além da preocupação estética, proporciona ao público versões inovadoras de músicas já consagradas e praticamente relança alguns grupos musicais que estavam meio esquecidos como Titãs, Capital Inicial e Ira!

Pior: Fama.

Plataforma para o ocaso

A idéia do Fama é até interessante: dar formação técnica a quem gosta de cantar. Mas como programa musical, o Fama deixa muito a desejar. As apresentações dos participantes lembram antigos programas de calouros e muitos deles são desafinados e sem carisma.

Programa de auditório

Melhor: Altas Horas.

Biodiversidade

Eclético. Essa talvez seja a melhor definição para o Altas Horas que venceu, pelo segundo ano seguido, com 80% dos votos. Serginho Groisman busca levar atrações que não aparecem muito na tevê como Yamandú Costa, além de promover encontros musicais como o que aconteceu recentemente entre a banda de rock Ira! e o cantor Jerry Adriani.

Pior: Domingão do Faustão e Programa do Ratinho

De mal a pior

O Domingão está cada vez mais chato e repetitivo: sempre os mesmos convidados, quadros e os comentários sem graça do Faustão. O Programa do Ratinho, por sua vez, deu uma diminuída nas baixarias e tem apostado em musicais e em entrevistas com convidados.

Game-Show

Melhor: Vida de Solteiro

Solteiros rastreados

Definitivamente, os "reality shows" não são nenhuma novidade. Mas até que a MTV conseguiu uma certa inovação com o Vida de Solteiro. O programa tinha um "quê" de documentário e acompanhou o dia-a-dia de seis solteiros, sem que eles ficassem trancados em casa.

Pior: Tá na Mão

Falta de tato

O programa Tá na Mão foi um dos mais esdrúxulos exibidos. Para ganhar um carro, 15 participantes se submeteram a uma tarefa grotesca: ficar durante dias com uma das mãos no veículo, de pé e acordados, em um famoso shopping de São Paulo, para que o sofrimento alheio pudesse ser acompanhado por quem passava. Uma vitrine escatológica, com comentários enfadonhos de Otávio Mesquita. Mais bobo e apelativo impossível.

Apresentador

Melhor: Serginho Groisman.

A expressão "Fala Garoto!" criada por Serginho Groisman é mais do que um simples bordão. Ela define exatamente o conceito que o apresentador procura dar ao seu programa. O grande diferencial de Serginho é justamente a grande abertura que ele dá à platéia, que pode fazer perguntas à vontade para os convidados e ser entrevistada por ele.

Pior: João Kléber

Baixaria pouca é bobagem

O apresentador João Kléber realmente se supera quando o assunto é apelação e sensacionalismo. Nos dois programas que comanda na Rede TV!, Tarde Quente e Eu Vi na TV, ele não perde a chance de explorar até as últimas conseqüências os dramas humanos e incentivar ofensas.

Apresentadora

Pior: Márcia Goldchimidt

Descontrolada

A apresentadora não se contém diante dos casos briga de casais ou busca pelo par perfeito e exagera nas caras e bocas. Tudo é motivo para arregalar os olhos, fazer uma expressão de susto ou começar a dançar no meio do palco. Esse excesso a transforma em uma figura caricata, que beira o ridículo.

Melhor: Mônica Waldvogel.

Mediadora de idéias

Naturalidade, simpatia e, principalmente, discernimento para saber o momento certo de interromper os entrevistados. Essas são algumas das qualidades que fizeram Mônica Waldvogel conquistar o título.

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