La Serva Padrona retorna ao palco do Guairinha

PAdrona.jpgDepois da temporada de sucesso no Guairinha, nos meses de agosto e setembro, e dos aplausos recebidos pela turnê por cidades paranaenses, a ópera La Serva Padrona, de Giovanni Battista Pergolesi, volta para mais uma temporada. As apresentações serão dias 16 e 17, às 21h, e dia 18 às 19h, também no Guairinha. Ingresso R$ 6,00.

A produção é do Centro Cultural Teatro Guaíra com a participação da Orquestra Sinfônica do Paraná, sob a regência do maestro Alessandro Sangiorgi e regência cênica de Roberto Innocente, que também atua na montagem.

La Serva Padrona é uma ópera em um ato, com duração de 45 minutos. Foi escrita em 1731, quando Pergolesi tinha 21 anos, e teve sua estréia dois anos mais tarde no Teatro São Bartolomeu, em Nápoles. Tornou-se a mais famosa criação do compositor, de gênero específico, "ópera buffa", ou seja, cômica.

Em 4 de Outubro de 1746 a obra estreou em Paris com grande sucesso. A história é simples e divertida. A música representa o aperfeiçoamento máximo da ópera napolitana, com recitativos expressivos e ricos, e árias espirituosas. Pergolesi conta as desventuras da criada Serpina, educada desde a infância pelo patrão Uberto. Ao chegar à idade adulta, Serpina cai de amores pelo patrão e prepara uma série de "armadilhas" para conseguir casar com Uberto, com a cumplicidade do criado Vespone.

La Serva Padrona foi encenada em vários países e no Brasil. Além dos palcos, foi também tema do filme dirigido e adaptado por Carla Camurati (1977) que venceu o Segundo Prêmio HBO de Cinema neste mesmo ano.

Pergolesi

De origem napolitana, Giovanni Battista Pergolesi, destacou-se pelas suas criações operística, assim como outros compositores que, em Nápoles, encontravam espaço para o gênero "ópera buffa". Mas Pergolesi também compôs obras instrumentais (ainda que poucas) e religiosas. Possuidor de grande maestria harmônica e habilidade melódica, suas criações destacam-se pela elegância e pela aguda expressividade sentimental.

Outra obra marcante do compositor é o "Stabat Mater". Este trabalho foi o que mais se difundiu pela Europa, o que ajudou a divulgar o seu nome após sua morte. Com texto tirado da vulgata latina sobre Maria aos pés da cruz, a música exprime a dor e o sofrimento da Virgem Maria, com um jogo de luz e sombra, num conjunto de melodias e um sublime tratamento dado às vozes soprano e contralto. Esta seqüência foi sucessivamente transcrita em várias versões para solistas e acompanhamento simples, para coro, e tratada por compositores como Bach.

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