Hollywood está em choque com a notícia de um crime brutal. Rob Reiner, o aclamado diretor responsável por filmes que marcaram gerações como “Louca Obsessão”, “Conta Comigo” e a comédia romântica inesquecível “Harry e Sally”, e sua esposa, a atriz e fotógrafa Michele Singer Reiner, foram encontrados mortos a facadas em sua mansão no último domingo (14).
Embora as autoridades tenham sido acionadas, o casal, conhecido por seu trabalho em produções consagradas, já estava sem vida quando a ajuda chegou. A polícia de Los Angeles (LAPD) classificou o caso como aparente homicídio. Alan Hamilton, vice-chefe da polícia, informou que diferentes familiares foram interrogados.
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Contudo, até o momento, não há prisões ou suspeitos formalizados, embora as autoridades busquem um mandado para iniciar uma investigação rigorosa na propriedade.
Filho de diretor famoso é suspeito
A tragédia se aprofunda com a revelação de fontes exclusivas da revista People, ligadas à Divisão de Roubos e Homicídios do LAPD, que apontam Nick Reiner, um dos três filhos do cineasta, como possível responsável pelo duplo assassinato.
A história de Nick é conturbada, marcada por um histórico de dependência química. Aos 15 anos, ele foi internado pela primeira vez e, até 2016, já havia passado por 17 internações. Esta luta contra o vício foi, inclusive, a inspiração para o filme “Being Charlie” (2016), dirigido por seu pai, Rob Reiner, e coescrito por Nick.
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A obra, vista por muitos entusiastas como uma tentativa de Rob de lidar com suas dificuldades em se conectar com o filho, retrata a trajetória de um jovem em meio a recaídas e a batalha para superar a dependência.
Com os indícios de que a morte teria ocorrido pelo uso de uma arma branca, Nick Reiner está no centro das discussões e está sendo interrogado pelas autoridades.
