Bancários retardam abertura da CEF da Praça Carlos Gomes, em Curitiba

O Sindicato dos Bancários de Curitiba e a Fetec-PR retardaram nesta segunda-feira, 10, a abertura da Sede 1 da Caixa Econômica Federal, na praça Carlos Gomes. Desde às 6h30, os bancários posicionaram-se em frente ao prédio. Após os dirigentes informarem sobre a campanha salarial e as reivindicações específicas da Caixa, os mais de 1 mil funcionários entraram no prédio. Ás 9 horas, o ato foi encerrado permitindo o funcionamento normal da sede.
 
A ação dos bancários marca o primeiro dia de negociação com a CEF hoje, às 15 horas, em Brasília. Na pauta, entre as principais reivindicações estão um novo Plano de Cargos e Salários que contemple todos os bancários; a contratação de mais empregados; melhoramentos no plano Saúde-Caixa e das condições de trabalho (incluindo o problema do assédio moral e da violência organizacional), além da extensão do auxílio e da cesta-alimentação para todos os aposentados.

O dirigente sindical Otávio Dias informou aos bancários que mesmo sem uma contraproposta da Fenaban em relação ao índice na última rodada de negociação, o que demonstra intransigência, já houve avanços nos debates sobre melhorias na PLR e prevenção ao assédio moral.

Novos funcionários

Um grupo de aproximadamente 40 novos bancários da Caixa Econômica Federal foi surpreendido hoje no seu primeiro dia de trabalho com a manifestação. Os novos bancários foram saudados pela dirigente sindical Sonia Boz, também trabalhadora da Caixa. "Uma de nossas bandeiras de luta é por mais contratações. Os funcionários da Caixa estão cansados de sobrecarga de trabalho, pois as agências estão sempre lotadas", comentou. A dirigente também lembrou a importância da isonomia entre bancários novos e antigos. "Os direitos conquistados pelos trabalhadores bancários mais antigos precisa ser estendido aos concursados pós-98. Não podemos permitir que existam duas classes de trabalhadores dentro de uma mesma empresa".

BB

A Contraf-CUT tenta marcar para manhã uma reunião específica com o Banco do Brasil. O objetivo é discutir a isonomia total de direitos e benefícios entre os funcionários novos e antigos do BB. Os bancários querem que o salário mínimo do Dieese (R$ 1.628) seja o piso na empresa, o pagamento de todas as horas-extras e o retorno do anuênio. Para a Cassi, os trabalhadores reivindicam a cobertura por parte do BB de eventuais déficits da Caixa de Assistência e, para a Previ, o aumento do benefício mínimo, o fim do "voto de minerva", a abertura de financiamento imobiliário para o Plano 2 com recursos do próprio plano e o aumento das pensões e do benefício de 90% para 100%.

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