Balé Guaíra encerra temporada

O Balé Teatro Guaíra encerra a temporada 2003 hoje e amanhã, às 20h30, no Guairão, com três coreografias clássicas da companhia: Trânsito, Orikis e Segundo Sopro e já prepara novos projetos para o próximo ano, como a retomada das apresentações com a Orquestra Sinfônica do Paraná. Ingressos a 5 reais.
Trânsito é uma obra que trata da diversidade rítmica e formal.

Sua fonte foram ritmos tribais de culturas distintas organizadas por Cláudio Dauelsberg. Essa diversidade também aparece na movimentação cênica, sempre linear e seca. A coreógrafa Ana Vitória acredita que o trânsito é o movimento inexorável e que é impossível não submeter-se a ele.

Orikis foi criado em 1998, já rendeu três prêmios para a coreografia. Concebido originalmente para quatro homens (da Cia. Carlota Portella), a peça foi reorganizada para o Balé Teatro Guaíra que a estreou em abril de 2001. Estrelada agora por oito bailarinos/solistas da companhia paranaense. Ana Vitória se inspirou na música de Vadji, partindo do princípio que ORI é cabeça e nela estão concentradas todas as características dos orixás. O trabalho é calcado no ritmo, explora a temática ritualística mas nada é explicito. Os bailarinos dançam de jeans.

Sucesso

Segundo Sopro é um dos grandes sucessos que estreou em dezembro de 1999 marcando uma nova fase da companhia. A obra une o sentido dos elementos, vento, água e pedras em nove cenas que são: ?Aurora?; ?O Segundo Sopro?; ?Corpus?; ?A Partilha?; ?Tetraktys?; ?Uno?; ?O Retorno?; ?Aurora II? e ?Harmonia?. Na peça os bailarinos dançam literalmente sob uma cortina de chuva artificial, num palco coberto por um espelho de água. Na simbologia, o segundo sopro é a representação da água, o oposto e o complemento do ar. Ambos são a própria representação da existência.

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