Tricolor perde dois pontos em Rolândia

O Paraná Clube tentou surpreender o Nacional, mas não deu. Em uma partida de baixíssimo nível técnico, o Tricolor ficou no 0x0 com o NAC, ontem, no Erich Georg, em Rolândia, e soma quatro pontos na segunda fase do Paranaense. Agora, terá que buscar nos clássicos os pontos que levarão a equipe aos primeiros lugares.

O Paraná tinha uma grande novidade – após quase um ano afastado, Clênio voltava como titular e esperança de gols,  formando o ataque ao lado de Wellington Silva.

Wagner Velloso esperava um time agressivo, sem se retrair ante o difícil adversário. E, além disso, apostava no porte físico dos seus principais jogadores para resistir ao “tranco” de jogar em Rolândia e ganhar, quem sabe, nas bolas alçadas à área.

Mas não deu certo. O Paraná Clube exagerou nesses cruzamentos e na chamada “ligação direta”, saindo com os zagueiros ou com o goleiro Ney fazendo os lançamentos para Wellington e Clênio.

Foram vários chutões da defesa que não deram em nada – e poderiam ter causado um torcicolo em Lenílson, que não conseguiu jogar na primeira etapa. Para dar certo uma tática dessas, era necessária a boa participação dos alas, mas Fabinho e Thiago Araújo mal passavam do meio-campo.

Enquanto o Tricolor jogava a bola para cima, o Nacional tentava criar. E teve algumas oportunidades perigosas. A principal delas aos 40 minutos, quando Renan Silva apareceu livre na área e chutou para uma boa defesa de Ney, um dos destaques da partida.

No intervalo, os jogadores diziam uma coisa – “Nós temos que colocar a bola no chão”, disse Lenílson. “O jogo é assim, temos que fazer a ligação direta”, afirmou Velloso.

Como o técnico é quem manda, o Tricolor voltou do mesmo jeito. Mas ele mudou de ideia ao tirar Clênio, fora de forma, e colocar Wando. O rápido atacante melhorou a equipe, que passou a dominar o jogo e chegar muito perto do gol em uma cabeçada de Lenílson.

O camisa 10 do Paraná saiu logo depois, e o Nacional voltou a dominar. Nos últimos minutos, os visitantes se limitaram a defender e segurar o empate – que teve Ney como herói, defendendo chutes à queima-roupa de Bruno Flores e Cris -, que foi considerado por jogadores e comissão técnica um bom resultado.

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