Temporada 2012 começa hoje para o Tricolor

Após 102 dias sem um jogo oficial, o Paraná Clube volta a campo. Hoje, às 20h30, o Tricolor encara o Luverdense-MT, no Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde, pela primeira fase da Copa do Brasil. Antes, o time paranista havia entrado em campo no dia 26 de novembro do ano passado, quando venceu o Bragantino por 1 x 0 e se manteve na Série B do Campeonato Brasileiro. De lá para cá, apenas férias e treinamento.

Por isso, a ansiedade no clube é grande. Segundo o técnico Ricardinho, os torcedores se mostram motivados com esta nova fase do Paraná Clube e dão total apoio, demonstrando confiança no trabalho desenvolvido. “Eu encontro torcedores na rua e lógico que eles estão ansiosos. Não só pelo primeiro jogo, mas para ver a equipe em casa, na Vila Capanema. Eu entendo tudo isto, mas tudo tem o seu tempo. A motivação é enorme e cabe à equipe dar uma resposta positiva a este crédito, com resultados”, disse.

Uma ansiedade que contagia o próprio treinador, que fará sua estreia no cargo. Porém, o ex-jogador, que pendurou as chuteiras dias antes de voltar ao Tricolor, se diz adaptado a essa nova função e acredita que a expectativa será controlada quando a bola rolar. “Estou com a ansiedade de todo profissional que exerce uma nova função. É uma nova atmosfera, um novo ambiente, mas nada além disso. É uma situação normal de todo profissional e eu procuro me adequar o mais rápido possível a esta nova função. Acredito que consegui fazer isto”, frisou.

Neste período ocioso, Ricardinho teve tempo para montar o time e testá-lo várias vezes. De última hora, o meio-campo Bruninho, com uma torção no joelho esquerdo, foi vetado e deu lugar a Maicon, o que deixou a escalação com uma média de idade de 21,8 anos. Entretanto, o técnico acredita que está é a chance de ouro para todos estes garotos, que em sua maioria estão iniciando a carreira e podem reerguer o Tricolor. “Gostaria eu de ter esta oportunidade que eles estão tendo de, neste momento do Paraná, poderem ser os responsáveis pela recuperação do clube. Na minha época, o Paraná ganhava tudo, mas eles podem ficar marcados como o time que tirou o clube da Série B do Estadual e o colocou na Série A do Brasileiro. Mais motivação que esta para um profissional não existe”, disse o técnico.