Técnica vê seleção de ginástica ‘infinitamente melhor’

Por conta das regras da Federação Internacional de Ginástica (FIG), uma ginasta só pode estrear entre as adultas no ano em que completa 16 anos. Por isso, algumas das melhores atletas do País ainda não podem participar de competições oficiais, como Mundial e Pan-Americano. Mas Rebeca Andrade e Flávia Saraiva, especialmente, encantam. E surgem como promessa de um futuro melhor para a ginástica artística feminina, uma vez que estarão aptas para os Jogos do Rio/2016.

As duas estão entre as convocadas para um camping de treinamentos em Barcelona e motivam a coordenadora da equipe, Georgette Vidor. “Os resultados provam a nossa evolução, tanto com as veteranas quanto com as mais novas. As meninas estão excelentes e fazendo a diferença. No Pan-Americano Juvenil, por exemplo, fomos muito elogiadas.”

Na competição, realizada em Aracaju, foi concomitante à etapa de Doha da Copa do Mundo. Com as mesmas notas tiradas em Sergipe, Rebeca será ouro no salto e nas paralelas no Catar. Ela ainda ganharia um bronze na trave e Flávia (ou Rebeca) ficaria em terceiro no solo. As duas também têm notas que as permitiram fazer final no individual geral em competições como um Mundial.

Flávia vai poder competir pela seleção adulta só no ano que vem, enquanto Rebeca estreia em 2016, apenas. Por isso o Brasil terá que ir sem elas para o Mundial. “A equipe já apresenta melhoras em relação ao último ciclo olímpico e, tenho certeza, de que faremos ainda mais a diferença. O nível que elas estão apresentando está infinitamente melhor”, elogia Georgette.

Foram convocadas Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Isabelle Cruz, Jade Barbosa, Julie Sinmon, Letícia Costa, Maria Cecília Cruz, Mariana Oliveira, Mariana Valetin, Milena Theodoro, Rebeca Andrade, Tamires Veiga e Thauany de Araújo. A equipe chega a Barcelona na terça e fica até dia 18.