Santa Mônica recebe atiradores

Acaba hoje, no Santa Mônica Clube de Campo, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, a VIII Copa Eugênio Caetano do Amaral, que reuniu, em quatro dias de competição, aproximadamente 100 atiradores de todo o Brasil. A competição define o ranking dos melhores atiradores nas provas pistola de ar, carabina de ar olímpica, carabina deitado, pistola livre, carabina 3×40, pistola standard, fogo central e tiro rápido. As provas deste domingo são no período da manhã, das 9h às 13h. São elas: pistola livre, carabina.22 mira aberta, duelo 20s. e carabina de ar mira aberta.

Ontem foi dia de outras armas, como a carabina deitado 3 posições, em cuja prova 3×40 o favorito era o campeão Fábio Coelho, medalhista do último Pan-Americano realizado em Santo Domingo, em 2003. Outra prova e posições são a 3×20, categoria damas, que contou com a participação de algumas atiradoras do Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. Na categoria pistola de ar, armas curtas, o destaque foi a significativa presença de participantes na categoria junior. Jovens com até 21 anos puderam fazer sua inscrição sem taxa de inscrição. De acordo com o presidente da Federação Paranaense de Tiro Esportivo, James Walter Lowry, "o objetivo da inscrição gratuita é estimular a participação de jovens para, com isso, investir nas novas gerações".

Na categoria paraolímpica senior, o atirador Sérgio Vida, do Santa Mônica, bateu o recorde brasileiro, na sexta, na prova fogo central. Carlos Garletti, por sua vez, também estabeleceu uma nova marca na prova carabina de ar olímpica. Para o técnico da seleção brasileira, o ucraniano Anatolii Piddubnyi, que assumiu a equipe há apenas três meses, "agora é hora de descansar, depois de um ano de bons resultados em competições, como na última copa das Américas, realizada em Porto Rico, em novembro último. Foram obtidos vários recordes brasileiros e, nesta competição, o Brasil conquistou seu maior número de medalhas até hoje numa competição deste porte". De acordo com Lowry, "no Brasil, a dificuldade para se adquirir material esportivo é grande e o custo muito elevado. Para alavancar o esporte no País, seria fundamental a diminuição de impostos para o esporte, de uma maneira geral".

(Darlene Costa, especial para O Estado)

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