O Atlético não passou de um empate por 2 x 2 contra o Palmeiras, ontem à noite, na Arena da Baixada – resultado que não mudou em nada a situação do clube, que segue na penúltima colocação da Série A.
O atacante Guerrón, que não era titular desde a quarta rodada, e que voltou contra o Grêmio de maneira polêmica, foi o nome do Rubro-Negro. Ele deixou o campo com câimbras, depois de fazer o primeiro gol e sofrer o pênalti que permitiu o empate no segundo tempo.
Completamente modificado, com seis alterações em relação ao time que entrou em campo contra o Grêmio, o Furacão não apresentou uma melhora que trouxesse alívio à torcida, mas foi guerreiro, teve raça e mesmo com um a menos, e com problemas com a arbitragem, conseguiu correr atrás do empate por duas vezes.
O Palmeias abriu o placar aos 15 minutos, com gol de cabeça de Henrique, mas o Furacão demorou a acordar na partida. Só acordou para o jogo com 30 minutos e aos 34 conseguiu o empate na segunda vez em que finalizou a gol. Guerrón, sozinho, empurrou de cabeça para as redes depois de cobrança de escanteio.
No segundo tempo, logo no começo, mais um susto para a torcida. Aos 7 minutos, o Palmeiras conseguiu passar à frente novamente, com Fernandão fazendo 2 x 1 – também em cobrança de escanteio.
Mas o equatoriano Guerrón estava inspirado e numa arrancada, com bola matada no peito, foi derrubado pro Marcos e o árbitro Marcelo de Lima Henrique marcou pênalti. Marcinho, aos 25 minutos, empatou fechando o jogo em 2 x 2.
Mesmo aliviado por ser o melhor em campo, Guerrón não quis levar sozinho os méritos da vitória. O jogador fez questão de enaltecer a ajuda dos companheiros. “Estou motivado, pude fazer um gol e espero que isso me fortaleça para os jogos seguintes. Vou trabalhar forte, porque o time está precisando de mim e de todo mundo. Parabéns aos meus companheiros, lutamos, e com um a menos fizemos bom jogo”, destacou o atacante.
Ter um a menos, segundo Guerrón, fez a garra se sobressair no Furacão, postura que o time deve manter para os próximos jogos. O Atlético precisa conquistar pontos fora de casa também para compensar os tropeços que teve na Baixada e assim se livrar do rebaixamento. “Foi a garra. Mesmo com um a menos, lutamos. Espero que daqui para frente sigamos com a mesma vontade de lutar”, reforçou.