Roger Carvalho chegou como aposta para resolver os problemas da defesa do São Paulo, mas deve ir embora com apenas duas partidas pelo clube. Ele sentiu uma lesão na coxa esquerda e ficará pelo menos uma semana afastado. Seu empréstimo termina no dia 15 e a diretoria ainda não confirmou, mas não deve exercer o direito de renovar o vínculo até o fim do ano.
O defensor chegou ao Morumbi em setembro do ano passado, em fase final de uma grave lesão muscular na coxa direita que exigiu tratamento cirúrgico, e desde então tentava recuperar a forma física para ficar em condições de jogo. Enfrentou Portuguesa e São Bernardo no Campeonato Paulista, mas especialmente no duelo contra a equipe do ABC sua falta de ritmo ficou evidenciada e ele não entrou mais na equipe.
Fora de campo, Roger é visto como um exemplo de profissional e tem recebido elogios da comissão técnica, que chegou a considerar a hipótese de apostar na prorrogação do vínculo para tentar recuperá-lo, mas a tendência é de que ele seja mesmo liberado.
“Conversar com o Roger é um pouco difícil, ele é meio caladão. Jogador que fica quase um ano fora por uma lesão como a dele é difícil ter. Eu nunca tinha visto (o músculo) posterior da coxa descolar do osso, para adquirir ritmo novamente o ritmo é bem difícil. Os jogos que ele jogou, jogou bem, mas o ritmo está muito forte. Ele está tentando, é trabalhador. Eu o conheço, é um cara firme, que treina certo. Tem coisas do futebol, dá num lugar, não dá no outro. Torço para que ele possa ficar com a gente”, afirmou Antonio Carlos.
Quem também ficou no Reffis foi Cañete, com dores musculares na coxa direita. O argentino está com um edema no local e só deve voltar em uma semana.