Promotores do Gaeco denunciam rombo no Corinthians

O inquérito policial que será aberto pelo Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) contra o presidente Alberto Dualib vai analisar as 80 notas fiscais entregues ao clube pela empresa N.B.L. Serviços Contábeis, Consultoria e Assessoria Empresarial S.C. Ltda. A apuração pega carona nas acusações do Ministério Público estadual de que existia uma quadrilha de estelionatários no Corinthians, liderada por Dualib e seu vice, Nesi Curi.

A N.B.L. é acusada pelos promotores de vender notas falsas e simular a prestação de serviços contábeis que nunca existiram, com o propósito de obter proveito próprio mediante meio fraudulento.

As notas tiraram dos cofres do Corinthians a quantia de R$ 436,5 mil entre os anos de 2000 e 2005, quando o esquema funcionou, e como se pôde constatar materialmente, com provas em notas apreendidas na apuração. O proprietário da N.B.L., Juraci Benedito, também acusado pelo MP, conforme noticiado, será um dos primeiros a ser interrogado. Em declarações aos promotores, ele chegou a admitir que recebeu mensalmente, durante seis anos, R$ 17 mil.

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