O presidente do Náutico, Maurício Cardoso, afirmou nesta segunda-feira (02) que o clube pernambucano não teve participação alguma na confusão de domingo (1º) no Estádio dos Aflitos. Expulso de campo, o zagueiro André Luis, do Botafogo, discutiu com policiais e acabou detido. O presidente do clube carioca, Bebeto de Freitas, também envolveu-se na confusão.
"Se houve excesso, não foi por parte do Náutico", disse Cardoso, em entrevista ao Sportv. Para o presidente, desde o início do jogo, o atleta do Botafogo "não estava em condições normais" e foi o principal responsável pelo episódio.
O presidente do Náutico negou também que o portão dos vestiários que estava fechado, era de responsabilidade do clube. "O pessoal que trabalha no campo é escolhido pela federação, não tem a ver com o Náutico", afirmou. Com o portão fechado, André Luis teve de deixar o campo em meio à torcida do time pernambucano.
Para Cardoso, a atuação da polícia também não teve excessos. "A situação toda foi causada pelo jogador do Botafogo. Houve excesso do Botafogo, isso sim", afirmou.
Depois de ser levado ao Juizado Especial do Torcedor, André Luis concordou em pagar pena alternativa de 25 salários mínimos, que serão destinados ao Hospital do Câncer de Pernambuco. Bebeto de Freitas não aceitou pagar sua pena – dez salários mínimos – e o caso deve parar no Ministério Público.