Polícia ainda não decidiu se Luiz Antônio será indiciado

O depoimento do volante Luiz Antônio, nesta quinta-feira, foi um passo importante para as investigações sobre a suposta ligação do jogador do Flamengo com um grupo de milicianos, de acordo com o delegado responsável pelo caso, Alexandre Capote, titular da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), do Rio. Mas ele disse que ainda precisa aguardar o depoimento do pai do atleta, Luiz Carlos Soares, para decidir se irá indiciá-los ou não.

Luiz Carlos Soares também era esperado para prestar esclarecimentos nesta quinta-feira, mas não compareceu à delegacia. “O depoimento do pai também é de extrema relevância para que possamos, em 30 dias, encerrar as investigações”, afirmou o delegado. “Infelizmente, ele não se apresentou. Aguardamos a sua presença amanhã (sexta). Caso não se apresente, poderemos fazer o uso de procedimentos que o levem a ser conduzido para esta delegacia coercitivamente”, alertou.

De acordo com a Polícia Civil do Rio, Luiz Antônio teria presenteado um dos chefes da milícia denominada de “Liga da Justiça” com um carro de luxo. E, em seguida, o pai do jogador prestou queixa de roubo do mesmo veículo. As investigações apontam que teria sido uma tentativa de aplicar o “golpe do seguro”. Mas, depois de prestar depoimento, o volante do Flamengo negou ligação com o grupo de milicianos e também alegou inocência no caso do automóvel.

Luiz Antônio está sem treinar desde o começo da semana, quando sua suposta relação com o grupo de milicianos foi revelada pela polícia. O Flamengo já informou que só vai se pronunciar sobre o caso após a conclusão das investigações.

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