Cobranças

Torcida do Paraná Clube protesta após eleição de Leonardo Oliveira

Torcedores participaram da eleição paranista, mas cobraram Leonardo Oliveira após o resultado. Foto: Albari Rosa

Apesar de ter ciência da importância da reestruturação do Paraná Clube nos últimos anos, especialmente para o saneamento financeiro, o torcedor paranista, representado por alguns membros da torcida organizada Fúria Independente, protestou nas eleições do Tricolor, que ocorreram nesta terça-feira (25), na sede da Kennedy. Após a contagem dos votos e a confirmação da reeleição do presidente Leonardo Oliveira, membros da facção pediram um time mais competitivo para a próxima temporada.

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No ano que vem, inclusive, o Paraná Clube deve disputar a Série B do Campeonato Brasileiro, já que a sua situação atual na Série A é crítica. O Tricolor, nos 12 jogos restantes na competição nacional, terá que ganhar pelo menos dez para não ser rebaixado. Leonardo Oliveira prometeu muito trabalho para reerguer o time paranista no campo em 2019.

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“Não vamos prometer nada. A gente não gosta de prometer. O que faremos é trabalhar muito. Corrigir os erros que cometemos esse ano e também do ano passado, quando aprendemos algumas coisas, e seguir com a evolução do clube. Promessa é manter o trabalho pés no chão, melhor, mais lapidado. Tem pessoas mais bem preparadas dentro do clube e com vínculo com a nossa camisa. Isso vai trazer um bom resultado no ano que vem, tenho certeza”, enfatizou Oliveira.

A forma de gestão do futebol do Paraná Clube deverá ter algumas mudanças. Uma delas, segundo proposta apresentada pela chapa “Consolidação Tricolor”, é a criação de um departamento de inteligência de futebol. Assim, as decisões não ficarão centralizadas em apenas um profissional e todas as medidas serão tomadas em colegiado. O ex-goleiro Marcos, ídolo do clube e que ocupa atualmente a direção de futebol, deverá ficar à frente dessa área.

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Essa forma centralizadora de gerir o departamento de futebol dominou o Tricolor nos últimos dois anos. Rodrigo Pastana, então executivo de futebol, tinha a caneta para tomar as decisões, mas, especialmente por conta dos erros na formação do elenco que está virtualmente rebaixado e teve participações ruins no Paranaense e na Copa do Brasil, foi demitido há dez dias.

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