Com uma taxa de adesão baixa dos sócios, especialmente por conta da situação crítica no Campeonato Brasileiro, a chapa “Consolidação Tricolor”, do candidato à reeleição Leonardo Oliveira, foi escolhida para comandar o Paraná Clube no próximo triênio (2019-2021).
Dos aproximadamente três mil associados do clube, cerca de 970 se cadastraram para votar, mas apenas 260 compareceram ao pleito realizado ontem, no salão panorâmico, da Sede da Kennedy, que teve alguns protestos de torcedores por conta dos resultados ruins do futebol em 2018. Destes, a chapa do atual mandatário paranista teve 204 votos, enquanto 15 sócios votaram em branco e outros 41 anularam seus votos, ou seja, aprovação de 78%.
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O presidente Leonardo Oliveira, que ficou marcado por reestruturar o Paraná fora de campo, pagar dívidas e conseguir levar o clube de novo para a primeira divisão depois de dez anos seguidos na Série B, deve encontrar o Tricolor na Segundona em 2019. Dentro de campo, o time paranista está virtualmente rebaixado para a segunda divisão.
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“Não tem como ser diferente. Vamos manter esse trabalho importante de saneamento de dívidas. Temos grandes desafios agora com essa novidade da Vila Capanema (posse por 30 anos) e que amplia a possibilidade de trabalhar a construção de um novo estádio. Agora é certeza, a Vila é a nossa casa é lá que o futebol vai mandar os jogos por muito tempo. Isso traz novos desafios e a política de manter os pés no chão. O saneamento das dívidas, fomos eleitos com essa proposta, tivemos toda a aprovação dos sócios que saíram de casa para votar e vieram com esse pensamento”, reforçou.
Estruturação
O mandatário vai iniciar o ano de 2019 com uma situação bem diferente daquela que assumiu no início de 2016. O Tricolor está mais estruturado e, segundo ele, não deve demorar para retornar à elite do futebol nacional. “Nós conseguimos atualizar a nossa estrutura esse ano que é capaz e diferenciada para os padrões brasileiros. Caso o clube dispute uma Série B, ele não vai disputar 10 seguidas. Temos clubes que disputam a Série A que não tem a estrutura que temos. O Paraná tem totais condições de continuar sendo um clube que vai brigar para se consolidar entre os 20 do Brasil”, apontou o mandatário paranista.
Em 2018, por conta do ato trabalhista firmado junto a Justiça do Trabalho e de ter a obrigação de destinar 20% das suas receitas para o pagamento de dívidas trabalhistas, a diretoria paranista não teve muita capacidade financeira para investir em futebol. Optou pelo investimento na estrutura física da Vila Capanema e do CT Ninho da Gralha, em Quatro Barras, e acabou errando demais na montagem do elenco para as disputas do Campeonato Paranaense, da Copa do Brasil e do Brasileirão.
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O time fraco montado pela diretoria do Paraná, especialmente pelo executivo de futebol, Rodrigo Pastana, demitido há dez dias do clube, acabou esvaziando o pleito paranista. Para 2019, quando o Tricolor provavelmente disputará à segunda divisão, a tendência é de que mudanças mais visíveis apareçam no futebol.
Para os próximos três anos, o presidente Leonardo Oliveira terá outros companheiros de diretoria. Fazem parte da chapa “Consolidação Tricolor” os vice-presidentes Jefferson Huyer Klippel e Jamil Afonso Thomaz, além do diretor financeiro Fernando Geraldi e do superintendente e que já fazia parte da cúpula paranista, Oliveiros Machado Neto.
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