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Ídolo do acesso relembra 2017 pro Paraná Clube se reerguer

Richard destaca a superação do elenco de 2017 em momento delicado. Foto: André Rodrigues.

Titular novamente da meta do Paraná Clube na derrota sofrida por 1×0 para o Ceará, no último domingo (5), na Vila Capanema, o goleiro Richard mantém a confiança alta de que o Tricolor vai conseguir evitar o rebaixamento e, assim, permanecer na primeira divisão. O camisa 1 paranista se apega ao exemplo do ano passado, quando chegou em um momento ruim do clube na Série B, mas conseguiu arrancar no segundo turno e garantiu o acesso à elite do futebol nacional.

“Cheguei em um momento que não estava bom no ano passado. A nossa equipe estava oscilando e ficou próxima da zona de rebaixamento. Depois, conseguimos nos recuperar no segundo turno e demos a volta por cima. Eu sei o quanto o torcedor foi importante nessa virada para o acesso. Claro que tivemos sucessos individuais, mas o torcedor foi peça fundamental. É difícil pedir apoio do torcedor nesse momento, mas se tivermos o torcedor do nosso lado, vai ficar mais fácil”, apontou o arqueiro paranista.

O Paraná sabia da importância do duelo contra o Ceará. Era um confronto direto, o embate foi tratado como uma verdadeira decisão, mas, em campo, o time fracassou. Mas nem mesmo o revés sofrido para o Vozão, e que derrubou o Tricolor para a lanterna do Brasileirão, abalou a confiança de Richard.

“A gente precisa assumir nossa responsabilidade e seguir. O golpe foi duro. A gente não esperava fazer um primeiro tempo tão ruim e pagou por isso. A torcida está impaciente com toda a razão e nós também estamos incomodados. Nós vamos brigar até o final”, garantiu o goleiro.

O Paraná Clube tem a chance de espantar um pouco da crise em mais um jogo na Vila Capanema, neste domingo (12), às 11h, diante do Botafogo. O time paranista vai precisar encarar a desconfiança e a pressão do torcedor, que protestou muito depois da derrota sofrida para o Ceará.

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“Tem que entender a dor do torcedor e sair dessa situação o mais rápido possível. O torcedor nos apoia o quanto ele pode. A gente tem que virar o quadro o quanto antes, trazer o torcedor para o nosso lado porque ele é muito apaixonado e chega até a ser arrepiante”, concluiu Richard.

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