Cabisbaixo

Renê Santos admite clima pesado no Paraná Clube diante da má fase

Renê Santos admitiu que clima no Tricolor mudou desde a sua chegada. Foto: Albari Rosa

A fase é péssima, os números são negativos e as atuações em campo são ruins. O Paraná Clube passa por um caos no Campeonato Brasileiro. Já são dez jogos sem vitórias e a chance de ser rebaixado à segunda divisão cada vez maior. Diante desse quadro, o zagueiro Renê Santos admite que o clima dentro do elenco paranista está bem diferente, com todos sentindo este momento complicado.

“Quando cheguei, estava um clima bem legal no ambiente, no vestiário. E hoje o clima está bastante pesado, chateação, chegar para trabalhar meio cabisbaixo, porque a gente não quer ver o clube com essa história nessa situação”, afirmou ele, que sabe que o Tricolor precisa de um algo a mais para alcançar um milagre na reta final do Brasileirão.

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“Esse é o momento de tirar força de onde não tem. Se parar para pensar, acho que não tem mais como tirar o Paraná dali. Mas eu trabalho na minha cabeça e, enquanto tiver chance, renovo minhas forças para trabalhar”, acrescentou.

E é justamente esta pequena esperança que faz o Paraná Clube não desistir. Sem ganhar há dez jogos, o Tricolor foi se afundando na lanterna do Campeonato Brasileiro, mas Renê Santos garante que ninguém jogará a toalha enquanto ainda existirem chances matemáticas.

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“A motivação é trabalhar a cada dia. Enquanto tiver 1% de chance a gente vai lutar e ter essa motivação. Eu não vi ninguém falar que já era, que vai para a Série B. Não ouvi no vestiário isso. Só escuto falar que temos que nos juntar e nos abraçar cada vez mais e lutar pelo Paraná, pela torcida, pela história do clube. Acho que tem que ser assim. Eu penso assim, meus companheiros também pensam assim. Temos que renovar as forças. Sabemos que a fase é ruim. A torcida vem cobrando, está no direito dela. Então, temos que ter esse pensamento, se não vai só piorar”, apontou.

Confira a classificação completa do Brasileirão

Segundo o site Infobola, do matemático Tristão Garcia, o Paraná Clube tem apenas 1% de chance de escapar do rebaixamento à segunda divisão. A diferença para a Chapecoense, penúltima colocada e que faz nesta quinta-feira (13) um duelo atrasado diante do Atlético, na Arena Condá, é de seis pontos. Para o Vasco, primeiro time fora da zona de rebaixamento e que também tem uma partida a menos, a distância é de oito pontos.

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