Depois de, mais uma vez, sair de campo derrotado, o Paraná Clube segue rumo a um caminho sem volta na direção da Série B do Campeonato Brasileiro. Neste domingo (9), o Tricolor foi derrotado pelo Santos, por 2×0, na Vila Capanema em um jogo nervoso, com direito à expulsão do técnico Claudinei Oliveira. Com muitas reclamações acerca da arbitragem, o elenco paranista não teve forças para reagir e sofreu a 14ª derrota na competição. A sequência do time sem comemorar vitórias chegou a 10 partidas. A equipe não vence desde o dia 22 de junho, quando bateu o América-MG por 1×0, no Durival Britto. O Tricolor continua com 16 pontos e cada vez mais afundado na lanterna.

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Claudinei Oliveira é contido por Cuca na muvuca do primeiro tempo. Foto: Albari Rosa

Ainda que não tenha tido futebol para segurar o ímpeto do Santos no segundo tempo da partida, a reclamação do lado Tricolor foi em cima do árbitro da partida, Dewson Fernando Freitas da Silva. Além de falarem sobre os diversos cartões amarelos sem razão, na opinião do elenco, os jogadores alegam que o primeiro gol dos visitantes surgiu de uma jogada irregular, já que Alex Santana sofreu e o juiz não paralisou a jogada. Na sequência, o time santista aproveitou que os atletas paranistas não estavam ligados e armaram rápido contra-ataque, que resultou no gol.

O zagueiro René Santos foi um dos que não concordaram com a atuação do árbitro paraense. “O juiz veio para complicar o nosso jogo. Eu não falei nada, só tirei a bola, um lance normal, e levei um cartão. Nosso técnico não falou nada e foi expulso”, comentou o defensor, citando a expulsão de Claudinei Oliveira.

O técnico paranista levou cartão vermelho aos 35 minutos do primeiro tempo. Alex Santana desarma Bryan Ruiz com carrinho. O juiz dá apenas lateral e Victor Ferraz contestou. Claudinei Oliveira, que estava “em cima” do lance discutiu com o jogador do Santos e o árbitro expulsou o comandante paranista.

Depois que Claudinei precisou sair da beira do gramado, quem assumiu foi o auxiliar Luciano Gusso, que já foi técnico do Paraná Clube em 2014. Gusso também fez questão de comentar sobre Dewson Fernando Freitas da Silva. “Um lance como o que resultou o primeiro gol, traz uma instabilidade. O árbitro deveria administrar de forma melhor. Poderia ter uma cabeça diferenciada”, comentou.

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Gusso também falou que o elenco continuará fazendo seu trabalho, sem desistir de lutar para permanecer na Série A. “Pelo momento, é difícil para todo mundo, sentimos emocionalmente. Mas precisamos levantar a cabeça. Nós não desistimos de forma alguma, acreditamos que alguns resultados possam acontecer”, detalhou Gusso, esperançoso em um milagre nas rodadas que restam da competição.

O meia Maicosuel, que entrou na segunda etapa, também destacou a falha na arbitragem. “O juiz é muito ruim. Péssimo. O Santos foi superior no segundo tempo, mas fomos prejudicados e isso nos desestabilizou”, desabafou o atleta, que também ainda não quer “jogar a toalha”. “Vamos trabalhar para acabar o campeonato. Vamos ver o que dá pra gente fazer. Se matematicamente dá, nós vamos buscar”, finalizou.

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