Depois de ficar quase um mês sem jogar (23 dias para ser mais exato), o Paraná Clube terá uma verdadeira maratona contra o tempo. Se do dia 19 de abril, quando empatou em 0x0 com o Vitória, na Vila Capanema, pela quarta fase da Copa do Brasil, até aqui o Tricolor pode se dedicar exclusivamente aos treinamentos, daqui pra frente a preparação vai ser a mínima possível.

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A partir de sábado, quando o Paraná enfrenta o ABC, em Natal, na estreia na Série B do Campeonato Brasileiro, até o final do mês, serão seis partidas em um intervalo de apenas 18 dias. Ou seja, a equipe paranista entrará em campo uma vez a cada três dias, entre Série B e também Copa do Brasil, onde encara o Atlético-MG nas oitavas de final.

O que ajuda a ter um desgaste menor é o fato de que três jogos consecutivos serão em Curitiba. No dia 16, o Tricolor recebe o Goiás e no dia 19 o Paysandu, pela Segunda Divisão. Cinco dias depois, 24, é a vez de encarar o Galo. Porém, na sequência, pega a estrada para encarar o Juventude, dia 27, e novamente o Atlético-MG, dia 31, em Belo Horizonte.

Mais do que o cansaço físico, esta maratona vai dificultar o começo de trabalho do técnico Cristian de Souza. Antes da estreia, o treinador teve cinco dias para conhecer o elenco e já aplicar seus primeiros métodos. Na sequência, o melhor período será justamente nos três jogos em Curitiba. Sem viagem, ele terá até seis dias exclusivos para treinamento. Pouco tempo para dar sua cara ao Tricolor.

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Até por isso Cristian sabe que não poderá fazer muitas mudanças. Neste início, a tendência é manter o que Wagner Lopes vinha fazendo e, aos poucos, fazer uma mudança ou outra, até ver o time do jeito que o novo treinador quer. Até por isso, ele conversou com o ex-comandante paranista para ajustar alguns detalhes.

“Eu vejo um time com característica de muita organização tática, principalmente na questão defensiva, uma perda de bola também muito marcante, perdia a bola e rapidamente já pressionava, não deixava o adversário jogar. Isso vem ao encontro com o que eu acredito. Com o tempo, paciência e inteligência vamos colocando algumas coisas. Falei com o Wagner (Lopes), liguei pra ele, ele também via algumas coisas que queria colocar na equipe. Modelo de jogo não é algo que se atinge e segue, ele está sempre em construção”, afirmou Cristian.

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