Acessos e polêmcias

Conheça Rodrigo Pastana, possível novo dirigente do Paraná Clube

Rodrigo Pestana estava no Guarani, onde conseguiu o acesso para a Série B do ano que vem. Foto: Gabriel Del Rio/Guarani

Depois da pífia campanha na Série B do Campeonato Brasileiro, onde chegou a ser seriamente ameaçado de rebaixamento, o Paraná Clube já iniciou o planejamento para a temporada 2017, principalmente fora de campo. Para o ano que vem, o Tricolor deve fazer uma reformulação no departamento de futebol. O ex-jogador Tcheco deve acertar nos próximos dias o cargo de gerente de futebol, atualmente ocupado por Hélcio Alisk.

Mas a grande novidade pode ser Rodrigo Pastana para ser o novo gestor executivo de futebol paranista. O dirigente estava no Guarani, onde ajudou na montagem do elenco do clube paulista, vice-campeão brasileiro da Série C, mas se desligou nesta quarta-feira (22) e é visto como um integrante da nova geração do futebol, com bons trabalhos realizados em sua maioria.

“Estamos trabalhando internamente, mas o Rodrigo Pastana é um nome que nos interessa mesmo”, admitiu o presidente do Paraná, Leonardo Oliveira, em entrevista à Rádio Transamérica.

Aos 40 anos, Pastana tem uma longa experiência. Passou por vários clubes, como Grêmio Barueri, Cascavel, Goiás, Criciúma, Figueirense, Bahia, ABC e Ceará, antes do clube campineiro. No currículo, ele tem cinco acessos, sendo dois da Série C para a B, em 2007, com o Barueri, e neste ano, com o Guarani, e três da B para a A, com o mesmo Barueri (2008), Criciúma (2012) e Figueirense (2013).

Porém, também coleciona alguns fatos curiosos. Em 2011, chegou a ser técnico do Cascavel na segunda divisão do Campeonato Paranaense. Na ocasião, Gilberto Pereira foi demitido e o então executivo de futebol da Serpente comandou a equipe nos últimos quatro jogos do primeiro turno e durante toda a segunda metade da competição. No total, como treinador, ele somou, em 13 jogos, quatro vitórias, quatro empates e cinco derrotas, livrando o Cascavel do rebaixamento.

Em 2015, se envolveu em polêmicas quando trabalhava no ABC. Na época, foi contratado com a missão de montar um elenco para brigar pelo acesso para a Série A, mas deixou o clube à beira do rebaixamento, que se concretizou no final da temporada, o que gerou um desconforto com os torcedores, que protestaram e exigiram a saída de Pestana. A confusão só acabou com a chegada da polícia. Além do péssimo desempenho, comentários e ataques contra críticas geraram a insatisfação por parte da torcida.

Apesar dos bons trabalhos, Rodrigo Pastana recentemente não tem se firmado nos clubes por onde passa. O último trabalho a longo prazo foi no Criciúma, onde ficou um ano entre 2012 e 2013. Depois, ficou 11 meses no Figueirense. O tempo médio dele desde então é de seis meses, sendo que o tempo mais curto foi no Baia, quando ficou três meses, em 2014, e pediu para sair, na tentativa de que o seu salário pudesse ser usado de alguma forma para ajudar o time baiano a não ser rebaixado.