O volante Pituca chegou a Curitiba no sábado. Fez apenas dois treinos com o grupo e vai pro jogo.
O técnico Paulo Comelli – como fizera no jogo anterior, quando promoveu cinco estréias – preferiu não aguardar um melhor entrosamento do atleta com o grupo.
Na questão de Pituca, há uma vantagem: o jogador conhece muito bem Agenor, com quem formará a dupla de proteção à zaga.
Mesmo tendo na marcação sua maior qualidade, Pituca possui uma boa saída de bola e tem por característica a aproximação da área adversária.
“Sei que o Paraná precisa reagir. Chego com essa vontade, de ajudar os novos companheiros a sair dessa. O grupo tem qualidade e não pode ficar numa posição tão ruim”, comentou o experiente jogador.
Natural de São Luís-MA, o volante de 29 anos construiu sua carreira no futebol do Distrito Federal. Federado ao Atlético Goianiense, ele estava atuando pelo Goiás. “Quando o Hélio dos Anjos assumiu, saí do time. O Goiás conta com sete volantes e a disputa ficou muito forte. Por isso, aceitei o convite e espero ser feliz aqui”, disse.
Pituca não será o último reforço do Tricolor. O clube ainda trabalha no sentido de definir a vinda de Muriqui. O atacante – hoje no Vitória -viria como compensação pela liberação de Éverton para o Flamengo, mas para jogar o atleta depende de uma liminar na Justiça do Trabalho, pois já teve duas transferências na temporada. Essa questão pode ser resolvida ainda hoje.
No jogo desta noite, Comelli pretendia lançar mão também do atacante Éder (que veio do Flamengo) no banco de reservas. Mas, um equívoco da Tombense-MG, clube ao qual está federado, fez com que seu registro não fosse confirmado pela CBF, até a noite de ontem. Em meio à reformulação do elenco, o atacante Gílson já não faz mais parte do grupo tricolor. O atleta rescindiu ontem seu contrato e foi devolvido ao Iraty.