Após uma chegada tumultuada, com protestos no aeroporto, o Palmeiras viveu um dia tranquilo ontem, em Curitiba. Cerca de 50 torcedores foram ao treino, no Estádio Janguitão. Mas desta vez, nada de confusão.
A Mancha Alviverde, principal torcida organizada do clube, deu uma trégua. Quem apareceu só queria incentivar os jogadores, que hoje, contra o Atlético, tentam esquecer a eliminação na Libertadores e manter a boa campanha no Brasileirão.
O técnico Vanderlei Luxemburgo preferiu ficar longe dos microfones, mas os jogadores saíram em defesa do comandante. “É injusto culpar apenas uma pessoa. O trabalho está sendo bem feito e o grupo sabe administrar a pressão”, diz o zagueiro Marcão.
Marcão está confirmado na zaga, mas não terá a companhia de outro ex-atleticano. Emprestado pelo Rubro-Negro ao Palmeiras, Danilo está impedido de atuar por uma cláusula contratual. Para escalá-lo, o Palmeiras teria que pagar R$ 100 mil ao Furacão.
Sem Danilo, Luxemburgo deve escalar o time no 4-4-2, com a entrada do volante Souza. O restante do time será o mesmo que empatou em 0 a 0 com o Nacional e deu adeus ao principal torneio do continente.
Casa inimiga
Curiosamente, o Palmeiras viveu seu momento de calmaria em terreno teoricamente hostil. O J. Malucelli, dono do estádio onde o time treinou, se transformou oficialmente ontem em Corinthians Paranaense.
A parceria com o arquirrival do Verdão e a mudança de nome foi aprovada pela CBF. O “Timão” do Paraná estreia no próximo dia 6 de julho, contra o Pelotas-RS, pela Série D do Brasileiro.