Não está sendo fácil ser treinador neste Campeonato Brasileiro

A dança dos técnicos do Campeonato Brasileiro não para. Após a 20.ª rodada – a 1.ª do 2.º turno – mais três treinadores deixaram seus postos: Renato Gaúcho, do Atlético; Joel Santana, do Cruzeiro, e René Simões, do Bahia. O Furacão já anúncio o delegado Antonio Lopes como sucessor de Renato. Com isso é a 22.ª segunda troca de comando na Série A -média de mais de um por rodada -, podendo aumentar a qualquer momento com a chegada de um treinador no Cruzeiro e um no Bahia.

Na edição 2011 já tivemos 36 treinadores diferentes espalhados entre 11 equipes do Brasileirão. Apenas nove times ainda não mexeram no comanda técnico e apostam em seus treinadores. São Corinthians, Vasco, Botafogo, Flamengo, Palmeiras, Figueirense, Ceará, Coritiba e Santos.

Isso pode ser a fórmula do sucesso na competição. Dos sete primeiros colocados do Brasileirão, apenas o São Paulo teve mais de um treinador. Foram três até o momento. Iniciou com Carpegiani, que ficou por oito jogos, teve o interino Milton Cruz, dirigindo por duas vezes a equipe, e hoje tem no banco de reservas Adilson Batista.

Se não trocar de treinador é a saída, quem muda demais também acaba sofrendo o reflexo na tábua de classificação. Dos quatro últimos colocados do Brasileirão, apenas o Galo teve dois treinadores: Dorival Junior e Cuca. Entre os outros três clubes que estão na zona de rebaixamento, América-MG, Atlético (contando a chegada do delegado) e Avaí já estão no quarto treinador, contando a passagem dos interinos.

Dos times que estão do meio para baixo na tabela – sem contar os da ZR – Santos, Coritiba e Ceará são os únicos que mantiveram seus treinadores. O Grêmio está em seu terceiro comandante, assim como o rival Internacional, o Atlético-GO e o Fluminense. Hoje começa a 21.ª rodada e a pergunta que não quer calar é: qual será o próximo a engrossar a dança dos técnicos?

Voltar ao topo