Juniores do Paraná no “mata-mata” da Copa São Paulo

O Paraná Clube, campeão do grupo V, enfrenta nesta manhã o Atlético Sorocaba, 10.º classificado pelo índice técnico, em jogo que a RedeVida mostra ao vivo, às 9h, válido pela segunda fase da Copa São Paulo de Juniores.

O Paraná Clube segue sem problemas de contusão e o time, em alto astral, fez um coletivo sexta-feira à tarde no CT da Portuguesa de Desportos. Ontem, na parte da manhã, no mesmo local, um tático e treinos com bolas paradas, pênaltis, etc, ajudaram a dar os últimos retoques no time comandado por Edson dos Santos, o Neguinho.

Ontem ainda, Ary Marques, coordenador das categorias de bases do tricolor, se encontrou com Gilberto Pereira em Votorantim, onde o time infantil participou da copa local, para "catar" informações sobre o adversário, que esteve no mesmo grupo onde o Iraty foi campeão.

O time

Neguinho manda a campo a formação titular que vem atuando com: Júlio César; Alex, Alisson (c), Diegão e Rodrigo; Albadilon, Chaves, Élton e Mateus Maia; Vandinho e Diego.

Pela tevê

O jogo tem início previsto para as 9h, na preliminar do Estádio Municipal José Liberatti, em Osasco, contra o Atlético Sorocaba-SP, com arbitragem de Giovanni César Ortusso, auxiliado por Marcelo Van Gasse e Fábio Barrozo Félix. 4.º árb.: Rogério Zanardo. O jogo de fundo, às 11h, será entre Vila Nova-GO x Inter-RS. Ambos terão imagens ao vivo pela RedeVida.

Flávio e Emerson, os "medalhões" do Tricolor

Irapitan Costa

O goleiro Flávio e o zagueiro Émerson não atuaram no amistoso da última sexta-feira, em Joinville. Isso, porém, não impedirá que estréiem no campeonato paranaense, quarta-feira, contra o Roma.

Eles são peças-chave na esquematização do "novo" Paraná Clube. O técnico Paulo Campos sempre deixou clara a necessidade de que ambos renovassem seus contratos e atuou diretamente nessa frente. O técnico "fez o meio-de-campo" para que a dupla optasse pela permanência no clube, que busca recuperar sua imagem no cenário estadual.

O último título paranaense ocorreu há oito anos. Nas últimas duas edições da competição, não só ficou distante das finais, como ainda correu sério risco de rebaixamento. Em 2003, só se safou na última rodada, com um empate por 1×1 com a Portuguesa Londrinense. Ano passado, ficou relegado ao torneio da morte, após uma fase classificatória desastrosa. "Isso, eu garanto, não vai se repetir", diz o técnico Paulo Campos, animado com o grupo montado para essa temporada, independente da saída de cinco titulares do último brasileiro.

"Título eu não prometo. Nossa meta inicial é chegar às semifinais", explica. Há uma situação que o clube busca resgatar. Há três temporadas o tricolor não mais participa da copa do Brasil, considerada por todos a principal competição nacional do primeiro semestre. "É um torneio que traz prestígio e que coloca os jogadores na vitrine", lembra o capitão Axel. Além disso, com os clubes que disputam a libertadores de fora desta competição, mais do que nunca ela se transformou num "atalho".

Para Flávio, é hora de voltar a festejar títulos. "Tive boas temporadas aqui no Paraná. Mas, não basta jogar bem. O jogador fica marcado é com conquistas", analisou. A meta do Pantera é dar a volta olímpica e para isso acredita na base que já está montada. "Nós nos conhecemos bem. Agora, é dar seguimento ao que fizemos ano passado e torcer para que os atacantes coloquem a bola na rede."

Émerson sabe que, a rigor, apenas a ala-direita foi modificada e isso é de fácil correção. "Num sistema que envolve seis ou sete jogadores, trocar somente uma peça não é tão traumático assim." Além de Flávio e Émerson, são remanescentes do time do ano passado o zagueiro Fernando Lombardi, o lateral-esquerdo Vicente e os volantes Axel, Beto e Messias.

Jogos serão no Pinheirão

O Paraná Clube disputará todos seus jogos do paranaense no Pinheirão. O presidente José Carlos de Miranda confirmou essa posição, afastando qualquer possibilidade da realização de partida de menor porte no Durival Britto. Muitos chegaram a supor que, pelo fato de o clube estar recuperando o gramado da Vila Capanema, pudesse voltar a disputar jogos "em sua casa". A reforma do piso, segundo Miranda, era uma necessidade para que o grupo tivesse um bom local para treinos.

A volta ao Durival Britto pode até ocorrer, mas não será em um futuro tão próximo e depende de muitos aspectos – financeiros e jurídicos. O Conselho Deliberativo criou uma comissão com o objetivo de fazer um estudo completo sobre a possibilidade de adequação da Vila Capanema ao Estatuto do Torcedor. Há ainda dúvidas sobre que pontos são obrigatórios a estádios com capacidade para 15 mil torcedores. O Paraná teria ainda que viabilizar um parceiro para efetuar a reforma.

Tudo sem esquecer que há uma eterna pendência judicial entre Paraná Clube e a Rede Ferroviária Federal pela área em que se encontra o Durival de Britto. "Alguns entendem que apesar do imbróglio, temos que deixar o estádio em condições de uso", explicou o presidente paranista. O tricolor "adotou" o estádio da Federação Paranaense de Futebol e não disputa um jogo oficial na Vila desde junho de 2002, quando enfrentou o Atlético na decisão do supercampeonato paranaense.

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