Itamar não faz mais parte do elenco atleticano

O Atlético confirmou ontem que o atacante Itamar não vai mais fazer parte do elenco. O jogador não conseguiu se desvincular do Tigres, do México, em tempo de ser inscrito na janela de transferências internacionais que se encerrou no dia 20 de julho.

O Furacão acabou “traído” pelo jogador, que assegurou que não tinha mais ligação nenhuma com a equipe mexicana. Diariamente cobrado pela documentação necessária para fazer o registro na CBF, Itamar ficou protelando a entrega, fazendo com que o clube corresse atrás da papelada.

Para não perder o prazo de inscrição, o Atlético enviou um pedido à CBF para garantir que, mesmo após o dia 20, o atacante ganhasse condições de jogo. Mas ao contrário do que Itamar declarava, quando a federação mexicana respondeu veio a informação de que ainda havia vínculo entre o jogador e o Tigres.

“Ele disse que não tinha mais vínculo, que acertou sua saída, mas federação mexicana respondeu que ele ainda tinha contrato com o Tigres. Quando soubemos disso nem procuramos ver até quando, porque não nos interessa mais”, disse o diretor de futebol, Alfredo Ibiapina.

Sem Itamar, o Furacão agora vai correr atrás de mais um atacante e que seja de referência. Apenas com Santiago “Morro” García à disposição de Renato Gaúcho, a necessidade ganha prioridade na diretoria de futebol, mas nada de desespero por um matador.

“Não tem correria por um atacante. Vamos com calma. Começaremos a analisar mais alguns nomes”, afirmou Ibiapina. Mas não são apenas atacantes que estão na mira do Atlético, a pedido de Renato Gaúcho, o elenco deve ganhar mais algumas peças, mas por enquanto, as observações ficam restritas à diretoria e ao treinador.

O Atlético precisa de pelo menos mais um lateral-esquerdo, com apenas Paulinho como jogador de ofício na posição, e Marcelo Oliveira que se divide entre a ala e o meio de campo, além de um zagueiro.

Com o mercado limitado, principalmente à Série B do Brasileirão, a lista de possíveis contratações fica ainda mais restrita. E Renato tem insistido que precisa de mais nomes. Hoje, ele trabalha com 27 atletas e com quatro no departamento médico ou na fase de transição, tem apenas 23 nomes, contando os três goleiros.