Dunas e muita areia acabam com a moleza do Rali Dacar

Se a primeira etapado Rally Dakar foi apenas um aquecimento, o segundo dia de competição impôs o seu tradicional ritmo de disputa: alto nível de dificuldades do começo ou fim. Domingo passado, o roteiro de 327 quilômetros com 242 de trecho cronometrado percorreu os arredores da cidade de Pisco, Peru um balneário turístico muito bonito, que guarda um pouco da civilização Inca.

O piloto Bruno Sperancini e o navegador Thiago Vargas estreantes no maior rali do mundo -, largaram para a 2.ª etapa às 11h50 (sendo, 14h50 horário de Brasília). “Foram cerca de 200 quilômetros só de dunas e areia e, o restante, foi de serras com os traiçoeiros fesh fesh. Agora sim, sentimos o que é o Rally Dakarà Aqui é tudo no extremo”, descreveu Vargas.

A dupla da Prominas enfrentou problemas: duas baterias perdidas e quatro pneus furados (no UTV, é possível carregar até dois steps).

Os brasileiros chegaram ao bivouac parque de apoio por volta das 19h (22h no Brasil) e foram tomar nota sobre a 3ª etapa, que seguirá para a cidade de Nasca, PER. Serão 343 quilômetros no total, com 100 de deslocamento.

A equipe pilota um UTV Polaris RZR XP 900, disputando o pódio na categoria T3.

O 35.º Rally Dakar largou no sábado passado de Lima, tendo como destino final a capital de Santiago, Chile, no dia 20. Até lá, serão 8.574 quilômetros, com 4.155 de trechos cronometrados, adentrando também a Argentina.

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