Dante sente fisgada abdominal e preocupa seleção

Uma fisgada no abdômen oblíquo do ponteiro Dante pode dificultar o caminho do Brasil na Copa do Mundo Masculina de Vôlei, competição que distribui três vagas olímpicas. Neste domingo, na estreia da seleção com vitória sobre o Egito, o jogador deixou a quadra mais cedo, no início do segundo set, sentindo dores na região abdominal e preocupa a comissão técnica, que ainda não tem uma previsão sobre seu aproveitamento nos próximos jogos. O caso está sendo avaliada pelo médico Álvaro Chamecki e pelo fisioterapeuta Guilherme Tenius.

Outro que saiu contundido da partida em Kagoshima foi o levantador Marlon, que pediu substituição e deixou a quadra mancando, também no segundo set. Mas ele não deverá ser problema para o jogo contra os EUA, às 4h da madrugada desta segunda-feira, pelo horário de Brasília. “Não foi nada demais. Foi só uma joelhada do Murilo, que pegou na minha panturrilha, e na hora doeu bastante. Acidentes acontecem, mas amanhã (segunda) estou pronto para o jogo”, garante Marlon.

Giba e Bruninho substituíram os dois machucados e deram conta do recado, ajudando a levar o Brasil à vitória por 3 sets a 0 (25/19, 25/13 e 25/19). Para Murilo, principal pontuador do jogo com 13 acertos e também eleito melhor em quadra, a partida só foi fácil porque a equipe brasileira conquistou tal situação.

“Fizemos o jogo ficar fácil porque conseguimos impor um bom ritmo. Sabíamos de algumas qualidades do time deles, mas nós sacamos bem e isso facilitou. No terceiro set, vacilamos um pouco e eles mostraram essas qualidades, também sacando bem. Depois, controlamos a partida e conseguimos jogar à frente no placar, o que sempre ajuda muito”, explicou Murilo, lembrando da terceira parcial, vencida pelo Egito até o Brasil virar em 15/14. No fim, o time brasileiro fechou o set em 25/19.

Já o técnico Bernardinho elogiou o bom desempenho da seleção brasileira no saque. “Nossa proposta é crescer no saque. Todos os dias, desde agosto, até o início da Copa do Mundo, fizemos treinamento de saque. Trabalhamos forte nisso para, a partir de um bom saque, conseguirmos fazer com que o bloqueio funcione ainda melhor. A ideia é continuarmos eficientes no ataque e com bom volume de jogo, no sistema ofensivo, na velocidade, mas ganhar um pouco mais nisso, porque é necessário”, explicou o treinador.