Cascavel CR 3×2 Coritiba: os problemas se repetiram

William Matheus, Robson e Sassá. Os três ficaram devendo. Foto: Foto: Fábio Conterno/Foto Digital

Brasília – Não se perde dois jogos seguidos para dois times inferiores sem motivo. O Coritiba foi derrotado pelo Cascavel CR por 3×2, neste domingo, no Olímpico Regional, porque apresentou problemas técnicos e táticos que vinham de outros jogos, incluindo a trágica eliminação na Copa do Brasil. Problemas suficientes para impedir o Coxa de chegar à liderança do Campeonato Paranaense.

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Eduardo Barroca repetiu a escalação de Manaus e o Coritiba também se repetiu. Começou dominando, e o gol veio com naturalidade, na bola parada que Rhodolfo cabeceou. Se acelerasse um pouco, o Coxa poderia ter rapidamente resolvido a partida.

A comemoração do gol de Rhodolfo. Era pra ser o início de uma vitória tranquila, mas longe disso. Foto: Fábio Conterno/Foto Digital

Os mesmos erros

Mas não fez isso. Assim como contra o União, diminuiu a velocidade (também pelo forte calor). E como no duelo da Copa do Brasil, cedeu espaços no meio-campo. Apesar da necessidade de um armador, o principal problema tático alviverde ainda é a quantidade de espaço defensivo que o time dá ao adversário.

Foi graças a esse boqueirão que Renê saiu do próprio campo em velocidade, venceu a marcação e empatou a partida. Um jogo que estava encaminhado se complicou, em boa parte pela falta de objetividade do Coritiba. E aí repetiu-se a ‘Rafinhadependência’, que obriga o camisa 7 a fazer bem mais do que deveria.

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Robson estava apagado, Thiago Lopes também e Sassá parecia longe do jogo, em algum outro lugar que não o Olímpico Regional. E o Cascavel CR virou a partida com Victor Diogo, em falha da defesa no escanteio. E não era injusto.

O Coritiba todo desarrumado ao sofrer o gol de empate. Rhodolfo estava no ataque, Rafinha tentando ajudar, Patrick Vieira vencido e Renê Júnior dentro do gol. Foto: Fábio Conterno/Foto Digital

O mesmo roteiro

A bronca deve ter sido boa, porque já na volta do intervalo Matheus Sales empatou – chutando de média distância, coisa rara no Coritiba. Matheus Galdezani, que entrou, também arriscou. As trocas do treinador deixaram o Coxa mais ofensivo. E aí foi desfiado um rosário de chances desperdiçadas. Só que nada de gol. O goleiro Fernando Nunes (homônimo de um querido colega jornalista) se consagrou com duas ótimas defesas.

Aberto, o Coritiba pressionava e não marcava. E foi preciso apenas um contra-ataque do Cascavel CR para Rone marcar o gol da vitória dos donos da casa. O Coxa andou pra trás nas duas últimas partidas. E precisa entrar nos eixos.

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