Coulthard faz melhor tempo no 1.º treino

Montreal – O dia começou Bridgestone e terminou Michelin ontem em Montreal. Em um campeonato cujas corridas têm sido decididas, em muitos casos, pelo desempenho dos pneus, o GP do Canadá promete algum equilíbrio. Pela manhã, com temperatura um pouco mais baixa (30ºC no asfalto, 20ºC ambiente) e pista ainda suja, os compostos japoneses andaram melhor: entre os oito primeiros, seis carros com Bridgestone.

O calor aumentou na parte da tarde, a temperatura no asfalto chegou a 40ºC, e aí os franceses da Michelin viraram o jogo: cinco carros entre os seis primeiros, entre eles os dois primeiros colocados, David Coulthard, da McLaren (1min15s407) e Juan Pablo Montoya, da Williams (1min15s543). Ambos superaram o tempo da pole do ano passado, de Michael Schumacher, que ontem ficou em terceiro e foi o primeiro Bridgestone na classificação.

Algumas modificações no traçado canadense reduziram a extensão da pista dos 4.421m do ano passado para 4.361 m neste ano. Uma das mudanças foi feita no layout da última chicane, que leva à reta dos boxes e é delimitada no lado externo pelo famoso Muro de Montreal, que foi recuado para a colocação de uma barreira de pneus. Mas a nova posição da zebra da chicane fez com que a barreira perdesse a utilidade: os pilotos continuam fazendo a tangência no muro, na saída da chicane, alguns metros à frente dos pneus. Se alguém bater, vai ser no concreto.

O líder do Mundial, com 60 pontos em sete corridas, dedicou o dia a avaliar os dois tipos de pneus que a Bridgestone trouxe para o Canadá, ambos macios, mas de construções diferentes. Seu companheiro Rubens Barrichello, oitavo colocado, reclamou do balanço dos freios.

Assim, com a Ferrari ainda buscando um acerto ideal, é possível que a briga pela pole, na sessão que começa às 14h (de Brasília) de hoje, seja interessante, com Williams e McLaren disputando os décimos de segundo com os carros vermelhos.

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