Nova chance

Pastana vê trabalho no Coritiba como um desafio e vitrine

Foto: Albari Rosa

Na última semana de trabalhos em campo em 2018, o Coritiba já começa a planejar a próxima temporada. Apesar do cenário político conturbado e com a chance até da destituição do presidente Samir Namur, o clube apresentou oficialmente, na tarde desta terça-feira (20), no Couto Pereira, o seu novo diretor de futebol, Rodrigo Pastana, ex-Paraná Clube. O homem forte do futebol alviverde afirmou que chega com uma responsabilidade maior do que quando assumiu a função no Tricolor, no início de 2017.

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“Acho que sim, pelo tamanho do clube, pela necessidade de acesso. Em 2017, quando houve o acesso do Paraná, não havia a necessidade de acesso. Havia, sim, a necessidade de ter uma competitividade, trazer o clube de volta para o cenário nacional. Falei muito sobre isso, que o clube tivesse uma campanha suficiente para que a base retornasse ao calendário nacional. Aqui a necessidade é clara de voltar à Série A e, por isso, a responsabilidade é maior”, afirmou Pastana.

Depois de ser demitido do Paraná Clube, em setembro, o dirigente volta ao futebol paranaense em outro cenário. O profissional acredita que ao mesmo tempo em que terá pela frente um grande desafio, terá também uma grande vitrine para mostrar seu trabalho.

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“Agradeço a oportunidade e o convite do presidente para trabalhar no Coxa. Foram vários trabalhos difíceis, com grandes desafios. Mas esses desafios trazem grandes oportunidades. A gente sabe o tamanho do Coritiba e a vitrine que pode proporcionar com bons resultados e a pressão com resultados ruins. Isso está muito claro para mim. A minha contratação aconteceu para gerar resultado. É isso que o Coritiba precisa, de um novo ano, com campanhas e que possa culminar com o acesso”, reforçou.

Samir Namur, que afirmou que o ano de 2019 começou oficialmente agora, com a contratação de Pastana e a confirmação do técnico Argel Fucks, comentou sobre o perfil do novo diretor de futebol. Os bons trabalhos recentes e alguns acessos conquistados pesaram na decisão.

“A escolha do Pastana se deve principalmente e exclusivamente ao perfil de profissional que ele tem. Ele é um nome que queríamos para vir esse ano, ele sabe disso, mas quando assumimos ele estava empregado e com a situação definida no Paraná. É um perfil que a gente compreende que tem uma experiência e um currículo com montagens de elencos de Série B. Seis acessos, três recentes na Série B. Tem bastante conhecimento de mercado e esse foi o motivo que fomos atrás do Pastana. Se não fosse, seria outro com esse perfil”, concluiu o mandatário alviverde.

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