Vai ou fica?

Negueba recebe sondagens e pode deixar o Coritiba

Com contrato com o Coritiba até o final deste ano, o atacante Negueba, depois de conseguir uma regularidade e boas atuações, chamou a atenção de outros clubes do Brasil e do exterior. Mesmo com o interesse do Grêmio e de um clube francês, por exemplo, a diretoria garantiu que o jogador não será negociado e vai terminar a temporada defendendo as cores do Verdão.

“Não chegou nada de oficial até o momento para o Coritiba. O que existem são apenas conversas. O procurador dele falou que havia o interesse do Grêmio. Mas o Negueba tem contrato com o Coritiba e não há nenhum interesse do clube negociar o jogador agora”, cravou o diretor de futebol alviverde, Valdir Barbosa.

O empresário do jogador, Camargo Júnior, confirmou as sondagens de alguns clubes e uma proposta oficial de um clube francês. “Alguns clubes, há algum tempo, vem sondando, mas não há nada de concreto, nada oficial. Isso porque ele está com contrato prestes a acabar no final do ano. Há uma proposta de um clube francês. Se tiver uma situação para agora, teremos que tratar com o Coritiba”, explicou.

Vale ressaltar que Negueba pode, a partir de junho, assinar um pré-contrato com qualquer clube e, desta forma, ir embora do Coxa sem trazer qualquer retorno financeiro.

O atacante tem sido importante para o Coritiba desde o ano passado, principalmente no segundo semestre, quando emplacou boas atuações na disputa do Campeonato Brasileiro. O avante caiu nas graças do torcedor coxa-branca e, recentemente, foi o grande destaque na vitória por 2×0 sobre o Atlético, na Arena da Baixada.

Pela importância que ele tem para o time, Valdir Barbosa admitiu que o Coritiba vai tentar a prorrogação do contrato do jogador. Porém, o cartola frisou que o clube trabalhará dentro da sua realidade e que a renovação dependerá de alguns fatores, entre eles, a vontade de Negueba seguir no clube.

“Vamos tentar renovar com o Negueba. Mas é uma questão também da preferência do jogador e a proposta que ele venha a receber. A gente não pode entrar em uma situação de leilão. Temos um limite e vamos trabalhar dentro dele”, arrematou o dirigente.