Artilheiro do Coritiba na temporada, e um dos maiores do Brasil, com 23 gols, líder da equipe dentro de campo e um ano praticamente sem lesão, entrando em campo em 51 das 65 partidas do Alviverde na temporada. 2016 pode ser considerado um dos melhores anos da carreira do atacante Kléber. Aos 33 anos, o jogador se tornou peça fundamental do Coxa e se encontrou no clube, tanto que recentemente renovou contrato por mais dois anos.
E é essa maturidade que vem fazendo a diferença para o Gladiador. Segundo ele, os erros cometidos ao longo da carreira ajudaram a melhorar o rendimento dentro de campo.
“Mudou muita coisa. Com o tempo você vai aprendendo com os erros. Errei muito, dentro e fora de campo, e ainda cometo alguns, sou uma pessoa normal. Acho que isso ajudou muito no meu rendimento dentro de campo. Algumas coisas a gente detecta e procura melhorar. Fico feliz pela liderança que exerço no grupo e ano que vem espero fazer um ano tão bom quanto foi esse”, afirmou.
Líder da equipe, Kléber revelou que passa conselhos para os mais jovens. Quando mais novo, ele admitiu que tinha uma cabeça quente e cobrava muito, algo que o atacante acredita que pode ser feito, mesmo com o respeito que os outros têm com ele. Tudo para que o time possa melhorar. E sempre pensando coletivamente.
O camisa 83 do Coxa já marcou 23 gols na temporada e está apenas dois atrás de Robinho na briga pelo título de artilheiro do futebol brasileiro no ano. Mas a marca individual não muda o pensamento do jogador.
“O importante é nosso time vencer e atingir objetivos no clube, primeiramente, para depois pensar individualmente. É uma marca legal, oderia ser melhor se não tivesse a lesão, que hoje, vendo os números, a gente lamenta muito.Se tivesse jogado os dois meses que fiquei parado, eu estaria bem melhor na briga. Mas é pensar no Coritiba no momento, no nosso maior objetivo, que é classificar para a Sul-Americana, e se vier, vai ser uma marca boa”, disse Kléber, que aprova o ano que vem tendo, mas lembrou que já teve outras temporadas positivas.
“Difícil falar. Imprensa, torcedor, olham muito gol e os números realmente são bons. Mas, particularmente, já fiz anos melhores jogando, atuando, ajudando nos passes. Acho que fiz uns dois, três anos melhores que esses, mas esse ano está sendo muito bom. Com todas as dificuldades que eu tive, o Coritiba teve, acho que a marca é boa, a média é boa”, completou.