Série B

Foi o pior jogo do Coritiba, diz Ney Franco

Espera em aeroporto, calor intenso e gramado irregular não foram apontados como determinantes para a derrota do Coritiba para o Guaratinguetá, mas contribuíram, segundo jogadores e o técnico Ney Franco. Cada um arriscou um explicação para mais essa derrocada na Série B.

O treinador cravou que este foi a pior partida desde que assumiu o posto. “Tentamos por bola aérea, tentamos no toque, mas erramos muito e fizemos, no período em que estou no Coritiba, no segundo tempo, o pior jogo desde que cheguei”, analisou.

Para ele, nem o Guará fez muita coisa nos 45 minutos finais. “Jogamos muito abaixo, principalmente o segundo tempo: ruim, praticamente irreconhecível. Tanto a nossa equipe quanto o adversário. Foi um segundo tempo péssimo. A nossa equipe não criou nenhuma oportunidade de gol, pagamos pelo excesso de gols perdidos até os 25 minutos do primeiro tempo e, depois, pagamos caro. Os caras foram lá, fizeram um gol de bola parada e voltamos ao segundo tempo mal posicionado dentro de campo. O adversário se ajustou ao sistema deles e não conseguimos entrar na defesa”, lamentou Ney.

O atacante Leonardo, que estreou, concorda: “A gente tinha que ter paciência. Tinha de tocar a bola, por que o gol iria sair. Optamos por colocar essa bola direta lá na área e aí piorou. Eles ficaram naquele jogo de cai-cai”, analisou.

Já Triguinho cobrou dos companheiros. “Começamos bem, eles não fizeram nada e na felicidade de uma falta fizeram o gol, e ficou por isso mesmo. Estava calor, mas calor dos dois lados. Estamos devendo e time que quer ser campeão tem que dar algo mais”, disparou o lateral-esquerdo.

Segundo Jeci, os erros das últimas derrotas foram aprendidos, mas o gol de falta atrapalhou. “A gente sabia que dificilmente a gente tomaria gol por dentro, por que tivemos uma outra postura em relação aos outros jogos que perdemos. Mas agora temos que levantar a cabeça e descansar. Na terça-feira tem mais e o cansaço é muito grande”, apontou, não querendo buscar desculpas. “Não é justificativa não, mas o cansaço é muito grande. A gente fica exausto e ontem (sexta-feira) aconteceu a infelicidade de ficar seis horas no aeroporto, de pé, esperando o voo. Para piorar, a gente chega aqui e pega um calor imenso como estava hoje”, finalizou o capitão.