A diretoria do Coritiba já iniciou o planejamento para 2012, independentemente de continuar ou não no comando do clube nas próximas três temporadas. O clube terá eleições em dezembro, mas por estatuto o orçamento para o ano que vem precisa ser apresentado até o final de outubro com toda a previsão de gastos no papel.
No documento a ser apresentado ao conselho deliberativo haverá previsão de gastos que vão desde as despesas com consumo de energia elétrica até o montante para contratação de atletas, passando pelos investimentos previstos para o CT da Graciosa, novo CT e também Couto Pereira. “O planejamento é feito porque por estatuto essa gestão, independente[mente] de continuar ou não precisa apresentar o orçamento ao conselho. Estamos fazendo um planejamento para cinco anos e entre quem entrar vai ter o planejamento e o orçamento feito”, informa o vice-presidente Vilson Ribeiro de Andrade.
Por enquanto, ele não revela de quanto será esse orçamento. O deste ano bateu em R$ 57 milhões. “Não tenho ideia, porque não está fechado ainda. Temos reuniões por área e depois vamos apresentar ao controler (comitê que gera as ações do clube)”, avisa o dirigente.
Com mais dinheiro da televisão, e novos contratos de marketing e patrocínio, esse valor deverá ser bem maior. Mas Andrade reitera que é preciso manter a administração do clube como se fosse uma empresa.
“O futebol não está acostumado com isso, com receitas, despesas, investimento, mas estamos nos adaptando, porque essa política precisa ser implementada. A gente que tem a responsabilidade de fazer os pagamentos tem que tomar cuidado e, mesmo assim, às vezes erra”, destaca o vice-presidente.
O que ele adianta é que no futebol em si, a diretoria já começou a ver 2012 no horizonte. A contratação do atacante Marcel, caso ele não possa atuar este ano, será a primeira da próxima temporada. Mas alguns contratos que se encerram em dezembro serão revistos. “Tem alguns jogadores como o Jeci, que já estamos acertando. Tem também o Edson Bastos e o Bill, que são jogadores que interessam a permanência para nós”, revela.
Patrimonialmente, o orçamento também irá prever investimentos. “Tem o novo CT, a manutenção do Couto Pereira -um investimento que é necessário para manter o estádio em ordem -, além de contratações”, finaliza o dirigente.