O Coritiba já entra em campo com ‘a corda no pescoço’. Em penúltimo lugar, o Verdão recebe o Internacional precisando desesperadamente da primeira vitória na competição. Os jogadores tentam ‘vender’ uma imagem de tranquilidade, mas a sequência de maus resultados – em que pese as atuações não tenham sido tão ruins assim – gera um latente desconforto. O desafio é evitar que o clube chegue à parada da Copa do Mundo mergulhado na indesejável ZR.
Após a campanha fracassada no Paranaense, o Coritiba tentou mudar seu ‘discurso’ com a troca total da comissão técnica. Celso Roth chegou e num ‘choque de gestão’ transformou o Verdão rapidamente. Porém, o bom desempenho na Copa do Brasil – vitórias sobre Cene e Caldense – contrasta com o aproveitamento na Série A. A sequência de três empates, um deles frente ao São Paulo, no Pacaembu, dava a impressão de que o time havia encontrado um equilíbrio.
Só que o jogo diante do tricolor paulista deixou uma ‘herança’ ruim. As lesões de Gil e Robinho jogaram por terra a estabilidade tática. O Verdão foi mal contra o Sport (derrota por 1×0, em pleno Couto Pereira) e não conseguiu evitar a derrota para o Cruzeiro, em Minas Gerais. ‘Estamos jogando bem. Falta um pouco de sorte, também’, afirmou o lateral Carlinhos. Destaque na última partida, ele entende que o time não pode se desesperar.
O time deverá ter apenas uma mudança para encarar o Inter. Na zaga, Luccas Claro, suspenso, dá lugar a Welinton. O zagueiro faz a sua estreia com a camisa alviverde. ‘Sabemos da responsabilidade e da força do Internacional. Mas, temos que nos impor e buscar essa primeira vitória’, disse Welinton, vendo a possibilidade de buscar, a partir deste momento, a condição de titular da equipe. ‘É claro que estamos numa posição ruim na tabela. Mas, o time está encaixado e jogando bem. Vamos mudar essa história’.
O Coritiba coloca em jogo, hoje, uma longa invencibilidade. Desde 2003 não perde para o Internacional, na condição de mandante. Restando apenas quatro jogos antes da parada para a Copa, o Coxa precisa de pelo menos três vitórias para atingir um rendimento minimamente aceitável.
