Coritiba quer vencer para encostar no Cianorte

O Coritiba tem ampla vantagem sobre o Iraty na história do confronto, mas isso não acalma os torcedores alviverdes. A razão é simples. Das sete vitórias do Azulão, nada menos do que seis delas aconteceram no Couto Pereira e apenas uma em Irati.

Ou seja, o time do interior criou a fama de complicar as coisas no Alto da Glória, mas o Alviverde não quer aumentar esse retrospecto desfavorável. Por isso, alterou o esquema tático e terá Davi e Bill como novidades. O confronto começa às 19h30.

O time promete impor um maior ritmo de jogo para fazer valer o mando de campo. “Eles estão atrás da gente, está tudo embolado. Sabemos da dificuldade que é enfrentar essa equipe aqui, já joguei contra eles, mas estamos em casa e quem manda é a gente. Temos que impor o ritmo e sair com um bom resultado”, avisa o atacante Bill.

O atacante ganhou a condição de titular, após marcar um golaço contra o Arapongas e Leonardo ter se lesionado. “Não é todo dia que aparece uma oportunidade como essa. É difícil estar nesse grupo, por que ele é muito forte. A concorrência é grande, por isso preciso agarrar a chance com unhas e dentes”, avisa.

Assim como Bill está com toda a vontade, Davi também não deixa por menos. “Eu já estive no Iraty no final de 2006 e não sei como está agora. Conheço pouco, mas é um time perigoso. Deu trabalho para o Atlético na Arena e estamos preparados para conseguir o objetivo”, aponta o jogador.

Por isso, ele prefere nem levar em conta a fama de “asa negra” do Azulão. “Não, não, não tem problema não. A gente sabe da nossa qualidade e é só se impor dentro de campo que a gente sai com o resultado”, promete Davi.

O meio-campista, por sinal, ganhou a condição de titular graças à mudança de esquema tático. Saiu o 3-5-2 e entrou em cena o 4-2-3-1. Com isso, ele poderá atuar ao lado de Rafinha na mesma formação, mas a intenção do técnico Marcelo Oliveira é transformar em gols as oportunidades criadas.

“A gente precisa botar a bola para dentro, decidir o jogo. Estão surgindo oportunidades. Por exemplo, num campo dificílimo de Arapongas, após o gol tivemos duas ou três oportunidades muito claras na frente do goleiro, não fizemos e aconteceu aquilo com o Edson Bastos”, alerta Marcelo Oliveira.