Repercussão

Coritiba admite falhas, mas detona cera da Ponte: “Ridículo”

O Coritiba não saiu contente de Campinas. Claro que a derrota por 1×0 para a Ponte Preta, que encerrou uma sequência de dez jogos invictos na Série B do Campeonato Brasileiro, foi o que mais incomodou. Mas para os jogadores e o técnico Umberto Louzer, houve mais o que se reclamar da partida deste sábado (31), no Moisés Lucarelli.

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Por mais que surpreenda, o gol irregular marcado pela Ponte não foi muito reclamado. “Tomamos um gol impedido, é verdade, mas foi em um lance de bola parada, que tínhamos alertado ao time”, afirmou Louzer. “Não vou ficar falando de arbitragem, temos que assumir as nossas responsabilidades”, prosseguiu o técnico, que foi seguido pelo artilheiro Rodrigão. “Nós temos que avaliar nossas falhas no jogo para não repetir na sequência do campeonato”, disse o centroavante.

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O que mais incomodou o Coritiba foi a cera dos donos da casa. A partir do gol, marcado ainda no primeiro tempo por Roger, a Ponte Preta abusou das quedas e supostas lesões, levando inclusive o árbitro Rodrigo Carvalhaes de Miranda a aplicar sete minutos de acréscimos no segundo tempo. A estratégia do time de Campinas impediu que o Coxa criasse uma pressão real sobre o adversário.

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Mais do que irritado, o meia Giovanni estava revoltado. “Não vou citar o nome do jogador da equipe deles que falou que ia jogar que nem o Brasil de Pelotas, de tentar se jogar e cair. Chega a ser vergonhoso isso aí e pode ter certeza que o Coritiba nunca vai fazer isso. Foi ridículo”, atacou o camisa 10, em entrevista à rádio Transamérica.